Última alteração: 11-02-2021
Resumo
Modais não-motorizados popularizam-se como alternativa ao elevado índice de motorização e representam uma resposta sustentável para deslocamentos urbanos. Políticas públicas, Planos Diretores, além de Planos Cicloviários colaboram para a difusão da bicicleta como meio de transporte utilitário, atraindo não só usuários das periferias, mas de setores sociais elitizados. A pesquisa investiga que uma maior adesão à ciclomobilidade pode ser influenciada não só pela existência de uma infraestrutura adequada e uma segurança viária satisfatória, mas também pelo nível de segurança pública a que os usuários são expostos. A análise entre Curitiba e São José dos Pinhais-PR configura um recorte que comporta locais de vulnerabilidade socioambiental junto à Bacia do Rio Iguaçu cuja infraestrutura cicloviária está imersa em áreas de lazer e preservação ambiental coincidindo com trechos de ocupações irregulares. Esses espaços permitiriam avaliar a percepção da segurança pública ao se utilizar a bicicleta. Este relatório demostra as primeiras constatações sobre a problemática exposta, cuja conclusão visa colaborar para políticas e instrumentos mais assertivos, além de explorar a bicicleta como potencial meio de transporte nos deslocamentos metropolitanos, contribuindo para diminuição de modais individuais motorizados.