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AVALIAÇÃO DA QUALIDADE ESPACIAL PARA O PEDESTRE EM ÁREA CENTRAL DE CIDADE DE MÉDIO PORTE
Última alteração: 20-08-2020
Resumo
Pesquisas recentes mostram que 36% dos deslocamentos nas cidades brasileiras são realizados a pé. Fato este que não condiz com a qualidade dos espaços públicos destinados aos pedestres, o qual tem autonomia em escolher quais trajetos percorrer. Essa autonomia pode ser influenciada tanto por aspectos de caminhabilidade (características físicas do ambiente da caminhada), quanto por aspectos de qualidade espacial, intrinsecamente ligados à atratividade e seguridade proporcionadas pela envoltória. Dentro deste contexto, o objetivo deste artigo é apresentar o resultado de uma pesquisa que avaliou a qualidade espacial de um recorte espacial localizado na área central da cidade de Marília (SP). O método consistiu em aplicação de auditoria técnica, baseada no “Índice de Caminhabilidade” elaborado pelo Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP). Nesta pesquisa, alguns indicadores foram adaptados do método original (critérios de avaliação e escalas de pontuação), e outros foram inseridos. De acordo com os resultados, tanto o Índice de Qualidade Espacial Global, quanto o Índice Parcial de todos os trechos avaliados receberam pontuação classificada como: Aceitável, sendo necessária a realização de intervenções prioritárias a curto prazo. A aplicação da metodologia do ITDP, com as adequações necessárias para a realidade local, permitiu que o espaço urbano fosse avaliado com maior fidelidade aos elementos que o compõem.
Palavras-chave
Qualidade espacial; Pedestre; Auditoria técnica
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