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GÊNERO, AMBIENTE E TÉCNICA NA PESCA DA TAINHA DE ENCANTADAS, ILHA DO MEL
Última alteração: 18-04-2018
Resumo
O verão acabou na Ilha do Mel. E com
ele finda-se a enxurrada de turistas que frequentaram
aquele que é tido por muitos como
o lugar mais belo do litoral paranaense, cercado
por belas praias e recheado de mata atlântica.
A ocupação humana da Ilha cai de milhares
para algumas centenas de pessoas. Sob uma
aparente calmaria no mar de movimentações
humanas, o inverno se aproxima e com ele o
tempo da pesca. Aos poucos os “nativos” da
Ilha retomam suas atividades pesqueiras em
detrimento das turísticas. Dentre estas práticas
está o “lanço da tainha”, atividade relacionada
à pesca mais significativa da região. Nos
estudos sobre as comunidades pesqueiras há
uma tendência em privilegiar o ponto de vista
masculino, ou seja, o ponto de vista do homem
pescador. Ainda hoje, parece haver pouca preocupação
com a descrição das atividades das
mulheres, mesmo quando elas são fundamentais
para a realização da pesca, como é o caso
do trabalho aqui proposto. A partir de dados etnográficos
resultantes da pesquisa de campo
realizada entre os pescadores e pescadoras da
vila de Encantadas, proponho apresentar o meu
projeto de tese do PPGAS- UFSC que aborda as
relações de gênero tendo como foco a pesca da
tainha. A intenção é refletir sobre as perspectivas
das mulheres a respeito das relações de
gênero e, como essas relações constroem suas
percepções sobre o ambiente, os animais e as
técnicas pesqueiras.
ele finda-se a enxurrada de turistas que frequentaram
aquele que é tido por muitos como
o lugar mais belo do litoral paranaense, cercado
por belas praias e recheado de mata atlântica.
A ocupação humana da Ilha cai de milhares
para algumas centenas de pessoas. Sob uma
aparente calmaria no mar de movimentações
humanas, o inverno se aproxima e com ele o
tempo da pesca. Aos poucos os “nativos” da
Ilha retomam suas atividades pesqueiras em
detrimento das turísticas. Dentre estas práticas
está o “lanço da tainha”, atividade relacionada
à pesca mais significativa da região. Nos
estudos sobre as comunidades pesqueiras há
uma tendência em privilegiar o ponto de vista
masculino, ou seja, o ponto de vista do homem
pescador. Ainda hoje, parece haver pouca preocupação
com a descrição das atividades das
mulheres, mesmo quando elas são fundamentais
para a realização da pesca, como é o caso
do trabalho aqui proposto. A partir de dados etnográficos
resultantes da pesquisa de campo
realizada entre os pescadores e pescadoras da
vila de Encantadas, proponho apresentar o meu
projeto de tese do PPGAS- UFSC que aborda as
relações de gênero tendo como foco a pesca da
tainha. A intenção é refletir sobre as perspectivas
das mulheres a respeito das relações de
gênero e, como essas relações constroem suas
percepções sobre o ambiente, os animais e as
técnicas pesqueiras.
Palavras-chave
Pesca; gênero; ambiente
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