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AG KA TO TE, LIMITES DA POLÍTICA INTERNA? NOTAS SOBRE A CHEFIA DUAL KAINGANG
Última alteração: 18-04-2018
Resumo
à ka tô ten, um contra o outro, ou
como ampla e recorrentemente traduzem os
Kaingang, a “política interna”, noção essa que
designa processos da dinâmica sociopolítica
em momentos tensionados. Política e parentesco,
como elaborado por Fernandes (2003),
Gibram (2012) e Cimbaluk (2013), são processos
indissociáveis e o “interno” da tradução
kaingang se refere justamente à política intra
e interaldeã, ou seja, política entre parentes. A
partir da etnografia de dois processos distintos
de conflito entre agrupamentos kaingang
que envolvem também instituições e agentes
fóg (não-índios), o artigo contrasta algumas
relações constituintes dos modos políticos “internos”
- o faccionalismo e a organização dual
da chefia (cacique e vice-cacique enquanto
posições complementares, assimétricas e de
orientação distinta), enquanto atravessam e
são atravessadas por instituições e outras formas
políticas “exteriores”.
como ampla e recorrentemente traduzem os
Kaingang, a “política interna”, noção essa que
designa processos da dinâmica sociopolítica
em momentos tensionados. Política e parentesco,
como elaborado por Fernandes (2003),
Gibram (2012) e Cimbaluk (2013), são processos
indissociáveis e o “interno” da tradução
kaingang se refere justamente à política intra
e interaldeã, ou seja, política entre parentes. A
partir da etnografia de dois processos distintos
de conflito entre agrupamentos kaingang
que envolvem também instituições e agentes
fóg (não-índios), o artigo contrasta algumas
relações constituintes dos modos políticos “internos”
- o faccionalismo e a organização dual
da chefia (cacique e vice-cacique enquanto
posições complementares, assimétricas e de
orientação distinta), enquanto atravessam e
são atravessadas por instituições e outras formas
políticas “exteriores”.
Palavras-chave
Kaingang; Política Ameríndia; Faccionalismo.
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