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DESIGNS DO POR VIR: VIDA, MOVIMENTO E CORPOREIDADE
Última alteração: 01-12-2021
Resumo
Este artigo apresenta uma reflexão ensaística sobre as relações de designs por vir com a superação do paradigma antropocêntrico. A partir da história social dos conceitos e teorias vinculados ao antropoceno, trazemos para nossa argumentação autores da antropologia, sociologia, filosofia para se pensar modos criativos e engajados de se viver em um mundo em processo de mudança climática, com a emergência de se pensar a vida como centro de tais práticas, e não o humano. Apresentamos ainda, a proposta da biodanza como sistema mediador de um diálogo entre autores do campo do design e nossa experiência de decolonização de corpos para um design biocêntrico: o projeto “Corpo e design”, realizado pelo NIDA – Núcleo de pesquisas em inovação, design e antropologia da UFMA. Partindo da experimentação vivencial da atencionalidade e do engajamento no fluxo da vida pelo movimento, pela música e pela corporeidade em um contexto grupal, recorremos ao princípio biocêntrico, proposto pelo criador do sistema biodanza, o antropólogo e psicólogo chileno, Rolando Toro Arañeda.
Palavras-chave
Biocentrismo; antropocentrismo; designs outros; biodanza; corpo e design; correspondências.
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