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No ideal de estética euro-brasileiro, a mulher negra foi colocada em posição de inferioridade, recorrendo a produtos para controle capilar a fim de assemelhar-se à mulher branca. Com o advento das mídias sociais e a possibilidade de disseminação da informação por atores sociais, esta realidade está mudando. O incentivo à valorização da beleza negra através da libertação dos crespos é pauta cada vez mais frequente em blogs e páginas do Facebook. Este artigo tem o objetivo de analisar a força das mídias sociais no resgate da identidade da mulher negra através da valorização do cabelo crespo. O grupo analisado se constitui de 130 mulheres, entre 14 e 60 anos, que se auto reconhecem como negras, usuárias do Facebook e residentes em diversas regiões do Brasil. Foi aplicada pesquisa exploratória, quantitativa, a partir de um questionário com sete perguntas objetivas de múltipla escolha e uma subjetiva de resposta opcional. A coleta foi realizada entre os dias 09 de julho a 4 de agosto de 2015.

Mídias sociais; Mulher negra; Cabelo crespo; Facebook