FORMAÇÃO CONTINUADA: UMA PERSPECTIVA PARA A ALFABETIZAÇÃO
GABRIELE PILLETTI ANDRADE, JAQUELINE VASELIK, HEVELINE BEATRIZ MAGALHÃES
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Última alteração: 09-10-2019
Resumo
Para a relação desse estudo, teve como premissa as observações nas escolas orientadas para observação, pelo Programa de Residência Pedagógica, que integram a Política Nacional de Formação de Professores, dos alunos que estão na metade dos cursos de licenciatura, através de estágios com o objetivo de fazer a imersão do licenciando na escola de educação básica (CAPES, 2018). Como método, utilizamos das observações, como cita Lakatos e Marconi (2005) que é uma fonte rica para a construção a fim de comprová-las e explica-las, que trouxe a reflexão da preocupação com a formação continuada do professor. De acordo com o Art. 24, inciso I da Lei nº 9394, de 20 de dezembro de 1996, compete ao professor à carga horária mínima de 800 horas para o ensino fundamental, o que na prática é um curto tempo, quando se trata da alfabetização, visto que, a Meta 5 do PNE, da Lei nº 13.005/2014, visa a promoção e estímulo as formações iniciais e contínuas de professores (as) para a alfabetização de crianças. Pois implica diretamente na função social da escola, que é como cita Martins (2015, p. 21), a socialização do saber historicamente produzido e essa função não acontece no âmbito cotidiano. O desafio da formação docente perpassa pelos embasamentos teóricos e científicos, tais como, o estudo de manuais, metodologias, análise de currículos e projetos políticos pedagógicos, e por desafios obtidos pelas vivências experimentadas pelos licenciandos. A preocupação com o acompanhamento formativo destes docentes, tornasse primordial para o desenvolvimento de profissionais que estarão mais preparados para serem mediadores de seus alunos para sociedade. A partir desta perspectiva, nos momentos resididos na sala de aula expuseram questões relacionadas à apropriação dos conhecimentos por partes dos estudantes do ensino fundamental I ao ser trabalhado a alfabetização dos mesmos. Analisando a metodologia utilizada pelo professor no processo. Devido a carga horária atual ser limitada para o alcance individual de cada aluno e acompanhamento específico das dificuldades, para a concretização da alfabetização e da aprendizagem dos alunos, o professor que investe na sua formação, como cita Gadotti (2000), precisa estar aliado, como parte integrante dos sistemas de ensino, assim, é possível compreender melhor seus alunos e consegue construir dentro do objetivo pedagógico, novos saberes e estratégias, e para que ocorra como cita Saviani (2008, p. 16) necessita de o Estado prover professores com formação de longa duração, compatíveis com seu alto valor social.
Palavras-chave
Residência Pedagógica, Formação Continuada e Alfabetização.
Referências
BRASIL. Lei de diretrizes e bases da educação nacional. Lei número 9394, 20 de dezembro de 1996.
______. Plano Nacional de Educação – PNE. Lei nº 13.005, 25 de Junho de 2014.
______. Programa de residência pedagógica. Disponível em: <https://www.capes.gov.br/educacao-basica/programa-residencia-pedagogica>. Acesso em: 23/08/2019.
GADOTTI, Moacir. Perspectivas atuais da educação. – Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 2000.
LAKATOS, E.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. – 6. Ed. – São Paulo : Atlas 2005
MARTINS, Lígia Márcia. A formação social da personalidade do professor: um enfoque vigotskiano. – 2. ed. – Campinas, SP: Autores Associados, 2015.
SAVIANI, Dermeval. Política educacional brasileira: limites e perspectivas. Revista de Educação PUC-Campinas, Campinas, n. 24, p. 7-16, junho 2008.
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