O Brasil atual tem sido marcado na política e na mídia pela banalização de discussões sobre as minorias. Os programas políticos neoliberais e a glamourização de um “Sonho Americano” correm com rapidez, sem qualquer discussão aprofundada quanto à historicidade desses temas nos grandes meios de comunicação. Esse cenário acaba enfraquecendo a luta contra as violências sofridas pelas populações minoritárias, legitimando discursos preconceituosos. O recorte histórico marcado pelo Imperialismo une a expansão do capitalismo monopolista à conquista política, ideológica e militar de territórios na Ásia e na África, contribuindo para uma compreensão aprofundada deste cenário aqui problematizado. Assim, através do Programa Institucional de Iniciação à Docência (Pibid), no subprojeto de História, foi planejada uma sequência de aulas que pudesse desenvolver o assunto proposto com um viés crítico e atual. Foram expostos os movimentos de resistência das áreas invadidas, com ênfase nos movimentos empreendidos pelos povos africanos. Os temas foram discutidos em sala de aula através de recursos visuais e diferentes referências textuais, elaborando o interesse da classe em um diálogo aberto e construtivo. Ao final da aplicação das aulas, os alunos foram avaliados de duas maneiras: um trabalho escrito a ser feito em casa, com questões discursivas relacionando os textos suplementares utilizados durante as aulas (poema, imagens) com o conteúdo; e um jogo de perguntas e respostas disputado em equipes, fomentando a discussão interna entre os alunos acerca da importância da História Africana, não mais dominada por europeus. Ao final, os próprios alunos construíram, através das atividades propostas, diálogos entre o conteúdo proposto, a diversidade cultural e os preconceitos enraizados na sociedade.