Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, III ENCONTRO DAS LICENCIATURAS REGIÃO SUL

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ENSINO DE ASTRONOMIA E INCLUSÃO NO RESIDÊNCIA PEDAGÓGICA
Larissa Rangel Soares, Gabriele Milbradt Glasenapp, Mayra da Silva Cutruneo Ceschini

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Última alteração: 07-10-2019

Resumo


Pensando na importância de um Programa que auxilie os licenciandos na imersão dos mesmos em uma Escola de Educação Básica, a CAPES instituiu o Programa de Residência Pedagógica (RP), através da Portaria GAB nº 38, de 28 de fevereiro de 2018 (BRASIL, 2018),  objetivando articular a formação teórica à prática, através da imersão de licenciandos em escolas de Educação Básica. Este trabalho busca registrar uma pesquisa qualitativa, em nível exploratório, efetivada através de uma intervenção pedagógica realizada em uma escola de Educação Básica, por uma bolsista do Programa de Residência Pedagógica da Unipampa, do campus São Gabriel. O objetivo desta intervenção era desenvolver atividades sobre astronomia, na qual todos os alunos conseguissem construir conhecimentos sobre o universo, para compreender a exploração e as relações humanas com o espaço. Pensando na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional - nº. 9394/96 (BRASIL, 1996) que estabelece que se deve ter “igualdade de condições para o acesso e permanência na escola", recomendando que a educação de alunos com necessidades especiais seja, de preferência, na rede regular de ensino. Com isso, a intervenção foi realizada promovendo adaptações curriculares e metodológicas para que os alunos inclusos da turma tivessem as mesmas oportunidades de aprendizagem que os demais, como pontua Frantiozi (2014, p. 11), uma “escola inclusiva precisa ser pensada como aquela que apresenta qualidade de ensino para todos”, assim, “atendendo aos diversos níveis de aprendizagem”. As atividades foram planejadas em três momentos: no primeiro foi realizada uma introdução a Astronomia, usando uma cruzadinha para facilitar a fixação do conteúdo pelos alunos; no segundo momento foi apresentado o sistema solar, usando o jogo “que astro sou eu?”, para finalizar a aula; no terceiro momento foi realizado a construção de um foguete, lançado no pátio da escola. Através do trabalho realizado percebeu-se que aulas mais visuais, prendem mais atenção dos estudantes, assim como as atividades com jogos, que tornam as avaliações mais prazerosas para eles, e estimula o trabalho em equipe. Desse modo, vemos que a adaptação das atividades é importante para todos os alunos, sobretudo os inclusos, que recebem acesso as oportunidades de aprender. Percebe-se também que a cultura escolar ainda não está preparada para acolher e fornecer meios de aprendizagem para todos os alunos.


Palavras-chave


Inclusão. Residência Pedagógica. Intervenção pedagógica.

Referências


BRASIL. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). Portaria GAB nº 38, de 28 de fevereiro de 2018. Institui o Programa de Residência Pedagógica. Disponível em: http://www.capes.gov.br/educacao-basica/programa-residencia-pedagogica. Acesso em 28 maio 2019.

_______. Lei nº. 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: https://www2.senado.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/70320/65.pdf. Acesso em 08 jun. 2019.

FRANTIOZI, S. A. Os desafios da Escola Pública paranaense na perspectiva do professor PDE Produções Didático-Pedagógicas. Guarapuava. v. 2. 2014. Disponível em: http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/cadernospde/pdebusca/producoes_pde/2014/2014_unicentro_ped_pdp_silvana_aparecida_frantiozi.pdf. Acesso em: 08 jun. 2019.

 


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