Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, III ENCONTRO DAS LICENCIATURAS REGIÃO SUL

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DA GEOGRAFIA CRÍTICA PARA A PRÁTICA DE REFLEXÃO EM SALA DE AULA
Dalila Kauane Dionísio Menegazzo, Andrey Marcos Sandrin, Felipe Echer Carneiro, Ricardo Carvalho Leme

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Data: 13-11-2019 05:00  – 05:15
Última alteração: 31-10-2019

Resumo


Este trabalho é resultado de pesquisa dos acadêmicos de Geografia da Unioeste, Campus de Francisco Beltrão, que participam do PIBID (Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência) em colégios públicos de Francisco Beltrão, acompanhando turmas de ensino médio, e visa discutir o tema “da Geografia Crítica para a Prática de Reflexão em Sala de Aula”. No trabalho a seguir serão pautadas as seguintes reflexões: geografia crítica; ensino e educação geográfica; e a expectativa dos estudantes quanto a escola. O objetivo é de dialogar com estes três aspectos. É de suma importância analisar sob diferentes perspectivas a forma de como compreender o espaço geográfico e trabalhar esses conteúdos nas escolas. Procura-se também mensurar algumas questões pertinentes a respeito das mais variadas metodologias adotadas no decorrer das aulas de Geografia.  Além disso, daremos enfoque nas possibilidades que a escola juntamente com os sujeitos que nela interagem podem desenvolver, rompendo com as barreiras do senso comum. Na atualidade, pensar nas formas mais eficientes de ensino a serem aplicadas em sala de aula pelos professores tem sido algo bastante frequente. As dificuldades são nítidas tanto as encontradas pelos docentes, em relação a como realizarem as suas abordagens metodológicas, quanto pelos alunos no sentido de compreenderem os conteúdos, interligando-os à sua realidade. distinguir algumas das metodologias mais adotadas pelos professores na condução de suas aulas é um elemento fundamental para entender com mais clareza as ambiguidades que permeiam o processo de ensino aprendizagem nas escolas brasileiras. Neste contexto, destacamos no presente trabalho os contrastes entre as práticas de ensinar geografia e de educar geograficamente, buscando esclarecer vínculos entre os processos, uma vez que embora distintos são complementares. Para que estes processos cumpram com seu dever científico faz-se uma análise sobre o que é a geografia crítica, sendo fiel ao seu objeto de pesquisa que é o espaço. A partir das análises busca-se compreender o papel da escola enquanto ponte entre a ciência e os educandos. Para desenvolver este raciocínio utiliza-se como material de apoio referências bibliográficas de Milton Santos (2008), Lana Cavalcanti (2005 e 2010), Eduardo Girotto e Najla Mormul (2016).


Palavras-chave


Geografia Crítica; Educação Geográfica; Metodologia; PIBID

Referências


CAVALCANTI, L. de S. Conhecimentos escolares e caminhos metodológicos. In: CASTELLAR, Sonia Maria Vanzella; MUNHOZ, Gislaine Batista; ARROIO, Agnaldo. Conhecimentos escolares e caminhos metodológicos. São Paulo: Xamã, 2005, p. 89-99.

 

CAVALCANTI, L. de S. A geografia escolar contemporânea: avanços, caminhos, alternativas. In: ANAIS DO I SEMINÁRIO NACIONAL: CURRÍCULO EM MOVIMENTO – Perspectivas Atuais, Belo Horizonte, novembro de 2010, p. 1-16.

 

GIROTTO, Eduardo Donizeti; MORMUL, Najla Mehanna. Formação docente e educação geográfica: entre a escola e a universidade. Curitiba: CRV, 2016.

 

SANTOS, M. Por uma Geografia Nova: Da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 6. ed., São Paulo: Edusp, 2008.


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