##manager.scheduler.building##: Setor de Sociais Aplicadas
##manager.scheduler.room##: 205
Última alteração: 11-10-2019
Resumo
A seguinte escrita, pretende refletir sobre currículo e sua construção utilizando a LDB e a BNCC como textos basilares. A partir de políticas públicas, tais como Residência Pedagógica e Pibid relacionar como esses programas ofertam e potencializam o ensino e no debate curricular, de acordo com a abordagem teórica utilizada e demais referências aqui discutidas. Realizamos a tentativa de relacionar suas bases de análise de acordo com as reflexões propostas no campo da “epistemologia”, “fronteira” e “currículo”. Nessa perspectiva tentamos entender a discussão sobre a Fronteira Epistemológica para traçar possíveis aplicações, tendo em vista as proposições de Santos (2002). Compreendemos com a mobilização conceitual, que esta aplicação no campo da educação e sua relação com o currículo, pode ser feita se problematizarmos o que caracteriza um conhecimento formal ou informal. Isso possibilitou construir elementos de investigação acerca da construção de saberes, com Políticas Públicas (Pibid e Residência Pedagógica) e instrumentos legais (LDB e BNCC). Tendo a premissa da teoria sócio construtivista de Lev Vigotski; Currículo e Educação; Fronteira e Epistemologia. Com estes, tentamos entender de que modo territorializam-se no debate educacional brasileiro e em seus instrumentos pedagógicos. A discussão das fronteiras de saberes, neste caso, está na relação entre a institucionalização e a não institucionalização dos projetos nas Escolas. Isto é, as fronteiras não são apresentadas de forma delimitada no espaço físico somente, mas nos símbolos políticos utilizados na aplicação de políticas públicas educacionais. Podemos obervar de que forma os programas Pibid e Residência Pedagógica contribuem e efetivam uma transgressão do engessamento curricular brasileiro, e podem também se constituir enquanto ferramentas de diálogo entre sujeitos que frequentam espaços escolares em contextos multicuturais. Além disso desenvolvem atividades, intervenções que se relacionam e constituem experiências concretas e significativas para ambos sujeitos, no processo de ensino aprendizagem.
Palavras-chave
Referências
BOURDIEU, Pierre. O poder simbólico. 11. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007.
________. A economia das trocas simbólicas. São Paulo: Perspectiva, 6. ed. 2007.
BRASIL. BNCC: Base Nacional Comum Curricular. Disponível em: <http://base nacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf>. Acesso em: 07 de Mar. 2019.
BRASIL, LDB: Lei de diretrizes e bases da educação nacional Lei no 9.394/1996 . Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Disponível em: <http://www2.sena do.leg.br/bdsf/bitstream/handle/id/529732/lei_de_diretrizes_e_bases_1ed.pdf>. Acesso em: 10 de Abr de 2019. Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2017, 58p.
CARVALHO, E. M.; WILLIGES, F.; STEIN, M.; CAMARGO, P. O. Epistemologia. Tradução do verbete "Epistemology" de Matthias Steup publicado na The Stanford Encyclopedia of Philosophy. Revisão: Alexandre Meyer Luz. Investigação Filosófica. vol. E2, 2012.
CASTROGIOVANNI, Antonio Carlos.; PINTO, Kinsey. O (Sub)Espaço Geográfico Escola.
2009. Disponível em: <http://www.observatoriogeograficoamericalatina.org.mx/egal12/ Ensenanzadelageografia/Investigacionydesarrolloeducativo/63.pdf>. Acesso em: 15/03/2019.
CIFALI Bega, Mireille. Ofício "impossível"? Uma piada inesgotável. Educação em Revista,
v. 25, n. 1, p. 149-164, 2009.
CLAVAL, Paul Charles Christophe. A geografia cultural: o estado da arte. Manifestações da
cultura no espaço. Rio de Janeiro: EdUERJ, p. 59-97, 1999.
_________. Geografia Cultural: um balanço. GEOGRAFIA (Londrina), v. 20, n. 3, p. 005-
024, 2011.
DA SILVEIRA, Flávio Leonel Abreu. As complexidades da noção de fronteira, algumas
reflexões. Revista Pós Ciências Sociais, v. 2, n. 3, 2005.
FAVERO, Maria Helena. Psicologia e Conhecimento: Vigotski e a psicologia sócio-histórica.
In: Subsídios da psicologia para a análise de ensinar e de aprender. Brasília: Editora UnB,
2005, p. 185-230.
FRANCELIN, Marivadi Moacir. Conceitos, domínios do saber e fronteiras epistemológicas.
RDBCI: Revista Digital de Biblioteconomia e Ciência da Informação, v. 9, n. 1, p. 152-
165, 2011.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da Esperaça. 22ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 2015.
LIBÂNEO, José Carlos. Novos temas. In: ________. Didática: velhos e novos temas. 1. ed.
versão on-line, 2003. v. 1. 129p. Disponível em: <http://nead.uesc.br/arquivos/Biologia /scorm/Jose_Carlos_Libaneo__Livro_Didatica_Lib_oneo_1_.pdf>. Acesso em: 15/03/2019.
_________. Políticas educacionais no Brasil: desfiguramento da escola e do conhecimento
escolar. Cadernos de Pesquisa, v. 46, n. 159, p. 38-62, 2016.
MARTINS, Clélia. O que é política educacional. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1994.
MARTINS, Rui Cunha. Fronteira, referencialidade e visibilidade. Estudos ibero-americanos,
v. 26, p. 7-19, 2000.
SANTOS, Boaventura, Souza,. Para uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. Revista crítica de ciências sociais, n. 63, p. 237-280, 2002.
SANTOS, Milton. Por uma geografia nova: da crítica da geografia a uma geografia crítica. 6. ed., 1. reimpr. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008.
ZANELLA, Andréa Vieira. Sujeito e alteridade: reflexões a partir da psicologia histórico- cultural. Psicologia e Sociedade. Porto Alegre, v. 17, n. 2, p. 99-104, Ago. 2005. Disponível em: <http://www.scielo.br>.