Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, III ENCONTRO DAS LICENCIATURAS REGIÃO SUL

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Ensinando com o cata-vento: uma possibilidade de ensino de geometria plana para alunos com altas habilidades/superdotação
Renata Maria Abreu, Bárbara Caroline Zanetti, Luciana Schreiner Oliveira

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Data: 13-11-2019 04:15  – 04:30
Última alteração: 31-10-2019

Resumo


Resumo

O projeto de extensão Matemática Acessível, pertencente à UTFPR, campus Curitiba, se iniciou em 2016 e encontra-se ativo até os dias atuais. Nasceu de uma parceria entre esta universidade e a Secretaria de Educação do município de Pinhais, Pr. Tem como objetivo a formação inicial de alunos do curso de Licenciatura em Matemática da UTFPR-CT e visa preparar estes licenciandos para trabalhar com a inclusão através do desenvolvimento de situações de ensino para oficinas que atendem alunos do ensino fundamental I, ensino fundamental II e ensino médio diagnosticados com Altas Habilidades/Superdotação e que frequentam as três Salas de Recurso Multifuncionais (SRMFs) pertencentes ao município acima citado. Como estas oficinas ocorrem no contraturno, percebemos a necessidade de utilizar atividades de maneira lúdica e diferenciadas. Este trabalho vai abordar mais especificamente as atividades ocorridas em duas das SRMFs que atendem os alunos pertencentes ao ensino fundamental I, com idades que variam de 6 a 10 anos, portanto que cursam diferentes séries escolares, então é necessário organizar o ensino no sentido de desenvolver o pensamento matemático sobre um conteúdo acessível a todos. Cada ano é desenvolvida uma temática diferente. Este ano o tema escolhido é o ensino da Geometria Plana, mais especificamente o ensino dos conceitos de simetrias e o titulo das oficinas é “Geometria e Arte: Projeto Catavento”. Assim, a situação foi organizada a fim de atender as necessidades dos alunos e, ao mesmo tempo, estimular seu interesse pelo estudo da Geometria. A escolha metodológica pauta-se na estrutura do projeto: na conversa inicial com as professoras para identificar as necessidades e interesses dos alunos, no planejamento conjunto das ações, na necessidade de discussões entre as duas visitas em cada escola, na continuidade ou não do plano estabelecido para a próxima visita, e na posterior análise do desempenho e avanço dos alunos quanto ao conteúdo matemático trabalhado. Através dos relatos dos licenciandos participantes do projeto, dos alunos atendidos e das professoras responsáveis pelas SRMFs ali presentes, pudemos constatar que houve uma aprendizagem significativa dos conteúdos propostos feita de uma forma lúdica, o que contribuiu para os bons resultados ali identificados.

 


 


Palavras-chave


Formação Inicial; Inclusão; Superdotação/Altas Habilidades, Ensino de Matemática.

Referências


Referências

ARANHA, Maria Salete Fábio. Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais.  Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2003.

 

BRASIL. Lei Nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional.

 

BRASIL. Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica –Parecer n.º 17/01 – CNE. 2001.

 

FLEITH, Denise de Souza. A Construção de Práticas Educacionais para Alunos com Altas Habilidades / Superdotação. Volume 1: Orientação a Professores. Brasília: Ministério da Educação/ Secretaria de Educação Especial, 2007.

 

GERHARDT, Tatiana Engel. SILVEIRA, Denise Tolfo. Métodos de Pesquisa. Porto Alegre: Editora da UFRGS, 2009.


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