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PREVALÊNCIA DE TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL EM ESTUDANTES DA GRADUAÇÃO EM SAÚDE COLETIVA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ
Última alteração: 05-10-2020
Resumo
Introdução - Os transtornos de ansiedade têm aumentado visivelmente. Segundo estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), a ansiedade é o mal do último século, principalmente quando consideradas as transformações ocorridas no âmbito cultural e econômico. O ambiente universitário é reconhecido como um potencial condicionante no desencadeamento de incômodos e desgastes na saúde mental de seus estudantes.
Objetivos - Pesquisar a prevalência de transtorno de ansiedade social em estudantes da graduação em Saúde Coletiva na UFPR e realizar um levantamento bibliográfico acerca do tema.
Material e Métodos – Este trabalho consiste em uma pesquisa qualiquantitativa e analítica, com dados primários. Os participantes da pesquisa foram estudantes do curso de graduação em Saúde Coletiva da UFPR Litoral. A pesquisa consistiu na aplicação de dois questionários, sendo: um questionário de caracterização criado para este estudo, e um instrumento validado e padronizado para investigação de Fobia Social, o Questionário de Ansiedade Social para Adultos (CASO - Cuestionario de ansiedad social para adultos).
Resultado – Participaram do estudo 72 estudantes com idade entre 18 e 59 anos, destes, 84,72% (61) eram do sexo feminino o que, de fato, evidencia uma prevalência maior de mulheres no curso de Saúde Coletiva da UFPR. Evidenciou-se ainda que, a maioria (57%) dos estudantes do curso de Saúde Coletiva da UFPR Litoral não possuem características e/ou sintomas de ansiedade social, 23% podem vir a desenvolver o transtorno a médio/longo prazo caso não sejam acompanhados e tratados por profissionais da área, 18% apresentam sinais de transtorno de ansiedade social. Ao decorrer da pesquisa, foram repetidos os relatos de muitos estudantes que chegam a cogitar a ideia de desistência do curso devido ao medo de apresentações em seminários, provas e interação com outros alunos. O que pode ser uma das explicações para a evasão nos cursos de graduação, dentre eles o de Saúde Coletiva da UFPR Litoral.
Conclusão - Por fim, conclui-se que a apesar da grande maioria dos entrevistados não apresentarem sintomas do transtorno de ansiedade social, aproximadamente 20% apresentam ou podem apresentar sintomas. Parte dos/as estudantes participantes da pesquisa se autodenominam com o transtorno de ansiedade social quando se trata de falar em público ou falar com pessoas em posição de autoridade e desconhecem quais os tipos de tratamentos para a doença. É possível perceber ainda, a importância de se estabelecer métodos de inclusão nos primeiros anos da graduação, para que os alunos se sintam mais confortáveis e acolhidos no ambiente universitário.
Objetivos - Pesquisar a prevalência de transtorno de ansiedade social em estudantes da graduação em Saúde Coletiva na UFPR e realizar um levantamento bibliográfico acerca do tema.
Material e Métodos – Este trabalho consiste em uma pesquisa qualiquantitativa e analítica, com dados primários. Os participantes da pesquisa foram estudantes do curso de graduação em Saúde Coletiva da UFPR Litoral. A pesquisa consistiu na aplicação de dois questionários, sendo: um questionário de caracterização criado para este estudo, e um instrumento validado e padronizado para investigação de Fobia Social, o Questionário de Ansiedade Social para Adultos (CASO - Cuestionario de ansiedad social para adultos).
Resultado – Participaram do estudo 72 estudantes com idade entre 18 e 59 anos, destes, 84,72% (61) eram do sexo feminino o que, de fato, evidencia uma prevalência maior de mulheres no curso de Saúde Coletiva da UFPR. Evidenciou-se ainda que, a maioria (57%) dos estudantes do curso de Saúde Coletiva da UFPR Litoral não possuem características e/ou sintomas de ansiedade social, 23% podem vir a desenvolver o transtorno a médio/longo prazo caso não sejam acompanhados e tratados por profissionais da área, 18% apresentam sinais de transtorno de ansiedade social. Ao decorrer da pesquisa, foram repetidos os relatos de muitos estudantes que chegam a cogitar a ideia de desistência do curso devido ao medo de apresentações em seminários, provas e interação com outros alunos. O que pode ser uma das explicações para a evasão nos cursos de graduação, dentre eles o de Saúde Coletiva da UFPR Litoral.
Conclusão - Por fim, conclui-se que a apesar da grande maioria dos entrevistados não apresentarem sintomas do transtorno de ansiedade social, aproximadamente 20% apresentam ou podem apresentar sintomas. Parte dos/as estudantes participantes da pesquisa se autodenominam com o transtorno de ansiedade social quando se trata de falar em público ou falar com pessoas em posição de autoridade e desconhecem quais os tipos de tratamentos para a doença. É possível perceber ainda, a importância de se estabelecer métodos de inclusão nos primeiros anos da graduação, para que os alunos se sintam mais confortáveis e acolhidos no ambiente universitário.
Palavras-chave
Fobia Social; Saúde Mental; Promoção da Saúde;