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CASOS CONFIRMADOS DE COVID-19 EM PROFISSIONAIS DE SAÚDE NOTIFICADOS EM UMA REGIÃO DO ESTADO DO PARANÁ
Última alteração: 05-10-2020
Resumo
1. INTRODUÇÃO
O COVID-19 atualmente é a doença com maior incidência e mortalidade no Brasil, apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas como febre, tosse seca e fadiga, e o comprometimento pulmonar. Evolui como causa de pneumonias e síndrome respiratória aguda grave levando a internamentos e ocupação de leitos de UTI. Neste cenário os principais atuantes são os enfermeiros, médicos e os demais profissionais de saúde, que se expõem ao risco de contaminação constante do vírus.
2. OBJETIVO
Em vista as amplas ocupações das unidades de saúde e exposição dos profissionais de saúde no estado do Paraná devido a pandemia de Covid-19. Este trabalho buscou identificar as características epidemiológicas dos casos confirmados na 2ª Regional de Saúde do Paraná que compreendem 29 cidades. Obtendo as características demográficas, epidemiológicas, diagnósticas, clínicas e o desfecho.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Os dados foram coletados da plataforma digital “Notifica COVID-19” da Secretaria de Saúde do Paraná (SESA), do período de 16 de março de 2020 à 29 de junho de 2020. Comparando os casos assintomáticos, leves e graves. Identificando as fontes de exposição, os grupos mais susceptíveis, faixa etária, sexo, as manifestações clínicas e a hospitalização.
4. RESULTADOS
No período analisado havia 604 casos confirmados. Sexo: 76,3% feminino e 23,6% masculino. Idade: 0,8% 17-19; 25,1% 20-29; 36,4% 30-39; 21,3% 40-49; 14% 50-59; 2,15% 60-71. Raça: 50% ignorado; 43,7% branca; 3,9% parda; 0,82 amarela; 0,66% preta. Ocupação: 51,1% equipe de enfermagem; 11,5% equipe médica;
8,4% demais profissionais da saúde; 5,9% administrativo; 4,3% manutenção e limpeza; 6,6% diversas; 11,9% não informado. Sintomas: 92,8% sim; 5,9% não; 1,1% não informado; Febre: 41,8% não; 37,9% sim; 20,1% não informado. Tosse: 24,8% não; 59,2% sim; 15,8% não informado. Cefaleia: 17,5% não; 59,1% sim; 23,3% não informado. Manchas vermelhas: 63,5% não; 0,3% sim; 36% não informado. Dispneia: 53,4% não; 18,7% sim; 27,8% não informado. Hipertensão: 56,2% não; 7,6% sim; 36% não informado. Diabetes: 64,7% não; 1,98% sim; 33,2% não informado. Hospitalização: 77,8% não; 0,99% sim; 21,1% não informado. Internação: 10,9% sim; 29,4% não; 59,6% não informado. Diagnóstico: 84,6% RT-PCR; 14,5% teste rápido; 0,8% não informado. Evolução: 54,8% cura; 44,7% não informado; 0,49% óbito.
5. CONCLUSÃO
A análise realizada permite concluir que os profissionais mais afetados são mulheres brancas da equipe de enfermagem com idade entre 20-49 anos, sem comorbidades prévias. No entanto, há muitas lacunas no preenchimento das notificações principalmente sobre evolução da doença.
O COVID-19 atualmente é a doença com maior incidência e mortalidade no Brasil, apresenta um amplo espectro de manifestações clínicas como febre, tosse seca e fadiga, e o comprometimento pulmonar. Evolui como causa de pneumonias e síndrome respiratória aguda grave levando a internamentos e ocupação de leitos de UTI. Neste cenário os principais atuantes são os enfermeiros, médicos e os demais profissionais de saúde, que se expõem ao risco de contaminação constante do vírus.
2. OBJETIVO
Em vista as amplas ocupações das unidades de saúde e exposição dos profissionais de saúde no estado do Paraná devido a pandemia de Covid-19. Este trabalho buscou identificar as características epidemiológicas dos casos confirmados na 2ª Regional de Saúde do Paraná que compreendem 29 cidades. Obtendo as características demográficas, epidemiológicas, diagnósticas, clínicas e o desfecho.
3. MATERIAL E MÉTODOS
Os dados foram coletados da plataforma digital “Notifica COVID-19” da Secretaria de Saúde do Paraná (SESA), do período de 16 de março de 2020 à 29 de junho de 2020. Comparando os casos assintomáticos, leves e graves. Identificando as fontes de exposição, os grupos mais susceptíveis, faixa etária, sexo, as manifestações clínicas e a hospitalização.
4. RESULTADOS
No período analisado havia 604 casos confirmados. Sexo: 76,3% feminino e 23,6% masculino. Idade: 0,8% 17-19; 25,1% 20-29; 36,4% 30-39; 21,3% 40-49; 14% 50-59; 2,15% 60-71. Raça: 50% ignorado; 43,7% branca; 3,9% parda; 0,82 amarela; 0,66% preta. Ocupação: 51,1% equipe de enfermagem; 11,5% equipe médica;
8,4% demais profissionais da saúde; 5,9% administrativo; 4,3% manutenção e limpeza; 6,6% diversas; 11,9% não informado. Sintomas: 92,8% sim; 5,9% não; 1,1% não informado; Febre: 41,8% não; 37,9% sim; 20,1% não informado. Tosse: 24,8% não; 59,2% sim; 15,8% não informado. Cefaleia: 17,5% não; 59,1% sim; 23,3% não informado. Manchas vermelhas: 63,5% não; 0,3% sim; 36% não informado. Dispneia: 53,4% não; 18,7% sim; 27,8% não informado. Hipertensão: 56,2% não; 7,6% sim; 36% não informado. Diabetes: 64,7% não; 1,98% sim; 33,2% não informado. Hospitalização: 77,8% não; 0,99% sim; 21,1% não informado. Internação: 10,9% sim; 29,4% não; 59,6% não informado. Diagnóstico: 84,6% RT-PCR; 14,5% teste rápido; 0,8% não informado. Evolução: 54,8% cura; 44,7% não informado; 0,49% óbito.
5. CONCLUSÃO
A análise realizada permite concluir que os profissionais mais afetados são mulheres brancas da equipe de enfermagem com idade entre 20-49 anos, sem comorbidades prévias. No entanto, há muitas lacunas no preenchimento das notificações principalmente sobre evolução da doença.
Palavras-chave
COVID-19; VIGILÂNCIA EM SAÚDE; PROFISSIONAIS DA SAÚDE;