Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR

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AMBULATÓRIO DE AURICULOTERAPIA NA FUNDAÇÃO HOSPITAL ESTADUAL DO ACRE (FUNDHACRE) EM RIO BRANCO
THAIS CAROLINE BATISTA DANTAS, GUSTAVO GOMES DIB, VITOR HUGO LEOCADIO DE OLIVEIRA, MATHEUS SANTAELLA GONSALES, ANDRÉ DOUGLAS MARINHO DA SILVA, MÔNICA DA SILVA-NUNES

Última alteração: 05-10-2020

Resumo


INTRODUÇÃO: A Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) foi aprovada em 2006 como uma política do Sistema Único de Saúde, totalizando 29 terapias diferentes. Entre essas terapias está a auriculoterapia, que promove e mantém a saúde no tratamento de diversas patologias por meio da estimulação de pontos do pavilhão auricular, sendo possível estimular o cérebro a produzir e liberar diversas substâncias que possibilitam ação local no organismo, equilibrando e harmonizando o organismo. Essa prática está associada à medicina tradicional chinesa.
OBJETIVOS: Relatar as experiências obtidas dos acadêmicos do curso de medicina da Universidade Federal do Acre (UFAC) com os atendimentos ambulatoriais de auriculoterapia na Fundação Hospital Estadual do Acre (FUNDHACRE), no período de fevereiro a julho de 2019.
MATERIAL E MÉTODOS: Estudo sobre as experiências vivenciadas pelos ligantes da Liga Acadêmica de Práticas Integrativas e Tradicionais em Saúde (LAPITS) nas atividades ambulatoriais na FUNDHACRE. O atendimento ambulatorial de auriculoterapia foi voltado para os funcionários do Hospital do Idoso e de outras unidades do hospital. Os atendimentos ocorriam uma vez por semana, onde o paciente passava por uma avaliação inicial e depois agendava retornos semanais, conforme a necessidade. Foi utilizado sementes de colza fixadas em micropore, que eram colocadas em pontos específicos do pavilhão auricular do paciente e deixadas por cinco dias.
RESULTADOS: As principais queixas relatadas pelos funcionários foram ansiedade, cefaleia, lombalgia, cervicalgia, dores articulares, insônia e fibromialgia. Foram realizados 610 atendimentos, onde a maioria dos pacientes relatava uma pequena melhora na primeira consulta, sendo essa melhora significativa a partir da segunda consulta. Os atendimentos foram efetuados pelos ligantes da LAPITS com supervisão de um médico.
CONCLUSÕES: A realização desse projeto utilizando a auriculoterapia se mostrou muito positivo e relevante, possibilitou um ambiente de prática de uma terapia complementar em saúde que foi de grande valia tanto para os acadêmicos quanto para os funcionários.
CONSIDERAÇÕES FINAIS: Nesse contexto pode se afirmar que a experiência foi além das expectativas, e melhorou imensamente a qualidade de vida dos funcionários.

Palavras-chave


Auriculoterapia; Terapias Complementares; Assistência Ambulatorial