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A Organização Mundial da Saúde (OMS) preconiza o aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida, uma vez que esse ato contribui para o fortalecimento do sistema imunológico, diminuição da ocorrência de infecções oportunistas e redução do índice de obesidade, contribuindo, portanto, para um desenvolvimento infantil saudável (SANKAR; et al., 2015). Porém pouco é discutido quais são as dificuldades enfrentadas pelas puérperas que podem levar a adesão ou desistência ao ato de amamentar. Objetivo: Compreender as potencialidades e fragilidades do processo de aleitamento sob a perspectiva materna. Identificar a existência do apoio familiar e dos profissionais de enfermagem no aleitamento materno . Metodologia: Trata-se de um estudo descritivo de caráter qualitativo que obteve como público alvo oito mulheres no período puerperal que foram abordadas por meio de pesquisa de campo do tipo exploratória, acompanhadas durante o período pré-natal por duas Unidades Básicas de Saúde com padrão ouro no município de Maringá no Estado do Paraná. A pesquisa foi desenvolvida no período de janeiro a março do ano de 2020, por meio de entrevista semiestruturada e os dados foram analisados de acordo com a análise de conteúdo conforme o referencial metodológico de Bardin (2011). Resultados: Muitas são as dificuldades encontradas no processo de amamentação e poucos são os facilitadores desse processo. Os dados obtidos por meio desta pesquisa elucidaram o quanto o tema é abrangente e o quão apresenta compreensões diferentes e subjetivas entre os sujeitos, sendo possível estabelecer duas categorias, sendo elas: as principais dificuldades enfrentadas no período de amamentação e os principais
fatores que contribuem para o sucesso neste processo. Entre as principais dificuldades estão a dor no início da amamentação; as fissuras mamilares também nas primeiras semanas; possuir mamilos retos ou invertidos; dificuldade em encontrar uma posição adequada para o bebê durante a amamentação e por fim; a falta de tranquilidade devido a atual situação do país. Em relação aos fatores que contribuem para esse processo estão: conseguir amamentar o bebê; ver que o bebê está saudável, ganhando peso; a pega adequada; uma alimentação saudável realizada pela puérpera; os laços que unem a mãe e o bebê durante o ato de amamentar; o apoio familiar e; a situação psicológica da família. Considerações finais: Com este estudo foi possível identificar as principais dificuldades apontadas pelas mães que interferem na manutenção da amamentação durante o período estipulado/determinado pelo Ministério da Saúde (MS). Colaborar com literatura científica identificando os pontos positivos e negativos do processo de amamentação a fim de auxiliar na elaboração de programas e políticas públicas que estejam mais próximas da realidade das puérperas no período de amamentação.

Aleitamento materno; apoio social; enfermagem em saúde pública;