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MARGINALIZAÇÃO INFANTIL E SAÚDE: UMA DISCUSSÃO ENTRE ACADÊMICOS DE MEDICINA
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: Dada a importância do entendimento de problemas estruturais da sociedade e suas consequência, reconhecer a vulnerabilidade da infância marginalizada e suas características torna-se essencial no desenvolvimento de empatia por profissionais de saúde em formação. A compreensão de pontos críticos no processo saúde-doença desses indivíduos aperfeiçoa o manejo clínico, assim como o desenvolvimento de ações sociais e políticas públicas eficientes para melhorar o atendimento e garantir melhor qualidade de vida.
Objetivos: Refletir sobre a realidade e o acolhimento da população vulnerável inserida na categoria infância marginalizada.
Materiais e Métodos: Foi realizado levantamento, exposição e discussão das origens dos termos, histórico de regulamentações e rumos das políticas sociais relacionadas à saúde do menor em situação de marginalização social. Conscientização de acadêmicos de medicina quanto à realidade e dificuldades no acolhimento desta população vulnerável.
Resultados: Identificou-se a importância da integração do indivíduo, por meio da família, visto que até certa idade o menor não tem capacidade de responder, legitimamente, por suas escolhas e atos. Um indivíduo negligenciado (seja por falta de acesso à saúde, educação ou boas condições de moradia) durante esse período de formação e desenvolvimento de caráter, personalidade e disposição física, pode sofrer consequências pelo resto da vida se não houver intervenção social. Percebeu-se que existe um abismo entre o menor abandonado e o menor integrado à sociedade, especialmente em relação a indivíduos de melhores condições socioeconômicas. Isto se tornou mais impactante, pois a maior parte dos estudantes de medicina de instituições de ensino superior privadas vivem em ótimas condições de vida e até de apoio familiar. A compreensão dessas iniquidades impactou significativamente, pois confrontou com a realidade vivida pelos estudantes, permitindo desenvolver uma maior sensibilidade para o cuidado com essa população.
Conclusões e Considerações Finais: A construção social da figura do menor abandonado é fruto de um período extensivo de descaso da sociedade em relação ao que é “ser criança” e à proteção da infância. Embora muito progresso tenha sido feito nos últimos dois séculos, em particular nas últimas décadas, ainda existem muitas dificuldades para elaboração, e execução, de melhores propostas para garantir a segurança social e melhor qualidade de vida para o menor marginalizado. No entanto, apesar de lento, este processo continuará gradativamente evoluindo.
Objetivos: Refletir sobre a realidade e o acolhimento da população vulnerável inserida na categoria infância marginalizada.
Materiais e Métodos: Foi realizado levantamento, exposição e discussão das origens dos termos, histórico de regulamentações e rumos das políticas sociais relacionadas à saúde do menor em situação de marginalização social. Conscientização de acadêmicos de medicina quanto à realidade e dificuldades no acolhimento desta população vulnerável.
Resultados: Identificou-se a importância da integração do indivíduo, por meio da família, visto que até certa idade o menor não tem capacidade de responder, legitimamente, por suas escolhas e atos. Um indivíduo negligenciado (seja por falta de acesso à saúde, educação ou boas condições de moradia) durante esse período de formação e desenvolvimento de caráter, personalidade e disposição física, pode sofrer consequências pelo resto da vida se não houver intervenção social. Percebeu-se que existe um abismo entre o menor abandonado e o menor integrado à sociedade, especialmente em relação a indivíduos de melhores condições socioeconômicas. Isto se tornou mais impactante, pois a maior parte dos estudantes de medicina de instituições de ensino superior privadas vivem em ótimas condições de vida e até de apoio familiar. A compreensão dessas iniquidades impactou significativamente, pois confrontou com a realidade vivida pelos estudantes, permitindo desenvolver uma maior sensibilidade para o cuidado com essa população.
Conclusões e Considerações Finais: A construção social da figura do menor abandonado é fruto de um período extensivo de descaso da sociedade em relação ao que é “ser criança” e à proteção da infância. Embora muito progresso tenha sido feito nos últimos dois séculos, em particular nas últimas décadas, ainda existem muitas dificuldades para elaboração, e execução, de melhores propostas para garantir a segurança social e melhor qualidade de vida para o menor marginalizado. No entanto, apesar de lento, este processo continuará gradativamente evoluindo.
Palavras-chave
acolhimento; políticas públicas; cuidado em saúde