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Introdução: A fluoretação da água de abastecimento público representa uma das principais e mais importantes medidas de saúde pública, podendo ser considerada como o método de controle de cárie dentária mais efetivo, quando considerada a abrangência coletiva. Portanto, há necessidade do controle operacional executado pela empresa de saneamento do município, assegurando qualidade da água fornecida ao consumidor exigida pela legislação, e também um controle externo no qual tem sido denominado de heterocontrole. Havendo monitoramento da adição e concentração do fluoreto na água de abastecimento público e em quais localidades estão recebendo a água fluoretada. Objetivo: Analisar os resultados das amostras do Programa de Vigilância da Qualidade da Água para o Consumo Humano (VIGIAGUA) para a concentração de fluoretos no município de Araucária-PR. Material e Métodos: Os dados das amostras do VIGIAGUA foram disponibilizados pela Vigilância Ambiental da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná (SESA) e posteriormente analisados por três critérios: I (BRASIL,1975), II (RAMIRES et al., 2006) e III (USP/FSP, 2011). Resultados: Em um total de 95 amostras coletadas no ano de 2018, a maior média mensal foi de 0,96 mg/L de fluoreto no mês de dezembro e a menor média mensal foi de 0 mg/L no mês de setembro. No Critério I, foram encontradas concentrações aceitáveis em 27% das amostras, sendo que 9% estavam superfluoretadas para esse critério. Para o critério II, apenas 16% apresentou classificação mínima e/ou ótima para a fluoretação. E no critério III, 57% das amostras verificadas possuíam benefício máximo com risco reduzido à fluorose. Considerações finais: Desta forma, destaca-se a importância do monitoramento da concentração do flúor na água para consumo humano, para que seu benefício de proteção à cárie se mantenha constante e haja um risco baixo a fluorose.

Palavras-chave: Fluoretação; Abastecimento de água; Vigilância em saúde;