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INTERNAÇÃO E MORTALIDADE POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO EM MARINGÁ-PR
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: O Acidente Vascular Encefálico (AVE) é um quadro neurológico de início súbito e rápida evolução, causador de inúmeras internações e uma das causas mais comuns de mortalidade e incapacidade em âmbito mundial. No Brasil, mesmo com a redução das taxas de mortalidade derivadas dessa patologia, os índices de incidência e taxas de internação ainda seguem elevados. Sendo um quadro grave, as complicações derivadas do AVE são inúmeras, compreendendo desde infecções até tromboembolismo e óbito.
Objetivo: analisar as internações e mortalidade por Acidente Vascular Encefálico no município de Maringá-Pr.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de séries temporais com abordagem quantitativa sobre as internações e mortalidade por Acidente Vascular Encefálico (AVE), dentro da esfera de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2008 a 2019, no município de Maringá-Pr. No mês de maio de 2020 os dados sobre as internações, óbitos e projeções populacionais do município foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tabulados no Softwares Microsoft Excel 2013 e posteriormente calculado os coeficientes de internação (razão entre o número de internações e a projeção populacional no período, multiplicado pela constante 10.000) e mortalidade (razão entre o número de óbitos e a projeção populacional no período, multiplicado pela constante 10.000). Foram considerados dois tipos de AVE (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Transitório e Síndromes Correlatas e Acidente Vascular Cerebral não especificado como Hemorrágico ou Isquêmico). Os dados obtidos são de domínio público, havendo dispensa da apreciação pelo Comitê de Ética.
Resultados: No período analisado, no município de Maringá-PR houveram 4.432 internações (335 em 2008 e 400 em 2019 – incremento de 19%) e 571 óbitos (68 em 2008 e 32 em 2019 – decremento de 53%) por AVE no âmbito do SUS. Os dados encontrados nos permitem fazer algumas observações importantes. No período analisado, os coeficientes de internação e mortalidade sofrem variações, o que pode ser possível, de maneira geral, afirmar que houve reduções nesses índices. Quanto as internações, o maior coeficiente foi evidenciado em 2018 (12,42%). Neste mesmo ano coeficiente de mortalidade decorrente de AVE no município foi de 1,20%. Já o menor coeficiente de internação foi evidenciado no ano de 2009 (8,24%). Neste mesmo ano o coeficiente de mortalidade foi de 1,63%. Em relação a mortalidade, em 2008 o município apresentou o maior coeficiente (2,09%). Já o ano de 2019 foi o que apresentou o menor coeficiente de mortalidade (0,77%).
Conclusões: No período analisado, os coeficientes de internação e de mortalidade relacionados ao AVE possuíram variações, mas houveram reduções em ambos os indicadores. Ainda é possível afirmar que alguns anos que tiveram grande número de internações apresentaram menores índices de mortalidade.
Objetivo: analisar as internações e mortalidade por Acidente Vascular Encefálico no município de Maringá-Pr.
Materiais e Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de séries temporais com abordagem quantitativa sobre as internações e mortalidade por Acidente Vascular Encefálico (AVE), dentro da esfera de atuação do Sistema Único de Saúde (SUS), no período de 2008 a 2019, no município de Maringá-Pr. No mês de maio de 2020 os dados sobre as internações, óbitos e projeções populacionais do município foram obtidos por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), tabulados no Softwares Microsoft Excel 2013 e posteriormente calculado os coeficientes de internação (razão entre o número de internações e a projeção populacional no período, multiplicado pela constante 10.000) e mortalidade (razão entre o número de óbitos e a projeção populacional no período, multiplicado pela constante 10.000). Foram considerados dois tipos de AVE (Acidente Vascular Cerebral Isquêmico Transitório e Síndromes Correlatas e Acidente Vascular Cerebral não especificado como Hemorrágico ou Isquêmico). Os dados obtidos são de domínio público, havendo dispensa da apreciação pelo Comitê de Ética.
Resultados: No período analisado, no município de Maringá-PR houveram 4.432 internações (335 em 2008 e 400 em 2019 – incremento de 19%) e 571 óbitos (68 em 2008 e 32 em 2019 – decremento de 53%) por AVE no âmbito do SUS. Os dados encontrados nos permitem fazer algumas observações importantes. No período analisado, os coeficientes de internação e mortalidade sofrem variações, o que pode ser possível, de maneira geral, afirmar que houve reduções nesses índices. Quanto as internações, o maior coeficiente foi evidenciado em 2018 (12,42%). Neste mesmo ano coeficiente de mortalidade decorrente de AVE no município foi de 1,20%. Já o menor coeficiente de internação foi evidenciado no ano de 2009 (8,24%). Neste mesmo ano o coeficiente de mortalidade foi de 1,63%. Em relação a mortalidade, em 2008 o município apresentou o maior coeficiente (2,09%). Já o ano de 2019 foi o que apresentou o menor coeficiente de mortalidade (0,77%).
Conclusões: No período analisado, os coeficientes de internação e de mortalidade relacionados ao AVE possuíram variações, mas houveram reduções em ambos os indicadores. Ainda é possível afirmar que alguns anos que tiveram grande número de internações apresentaram menores índices de mortalidade.
Palavras-chave
Acidente Vascular Cerebral; Hospitalização; Mortalidade;