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Introdução: Na contemporaneidade o mundo tem enfrentado uma nova ameaça, um vírus denominado de Coronavírus (COVID-19), a disseminação e infecção pelo mesmo já se caracteriza como um grande problema de saúde mundial. Sendo responsável segundo a Johns Hopkins University, até o dia 26 de maio de 2020 por 350.458 mortes. Objetivo: quantificar os Anos Potenciais de Vida Perdidos (APVP) no Brasil em decorrência do COVID-19. Métodos: estudo quantitativo, transversal, conduzido com dados secundários públicos, referentes à morte de indivíduos por COVID-19 no Brasil de março a 23 de abril de 2020, alocados no Sistema de Informação de Vigilância da Gripe e Boletins informativos de mortalidade. Para o cálculo dos APVP foi utilizada a técnica de Romander e Whinnie, considerando que a expectativa média de vida da população brasileira em 2020 é de 75 anos. Resultados: o quantitativo de óbitos em decorrência do COVID-19 foi de 3.611, destes 2.342 (64,85%) ocorreram em indivíduos com até 75 anos de idade, o que totaliza 139.430 APVP. Do total geral dos óbitos, 1.482 (41,04%) ocorreram em idade economicamente ativa. Ratifica-se que 58,83% dos óbitos ocorreram em indivíduos do sexo masculino e 41,17% no sexo feminino. Quanto a raça/cor, 52,3% em indivíduos brancos, 38,8% pardos, 6,4% negros, 2,2% amarelos e 0,3% indígenas. Conclusão: não podemos subestimar as consequências das mortes por COVID-19, visto que estas acarretam impactos biopsicossociais e econômicos à sociedade. Logo, é imprescindível a realização de estudos com indicadores que norteiem a tomada de decisões para a potencialização das ações interinstitucionais de prevenção e combate ao COVID-19.

Anos Potenciais de Vida Perdidos; Infecções por Coronavirus; Mortalidade Prematura;