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DISTÚRBIOS HIPERTENSIVOS DA GESTAÇÃO EM UM HOSPITAL TERCIÁRIO DE CURITIBA
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: Os distúrbios hipertensivos, caracterizados pela elevação da pressão arterial a níveis ≥140/90 mmHg, são a principal causa de morbimortalidade materno-infantil no Brasil. Esses distúrbios podem ocorrer na forma de Hipertensão crônica, Hipertensão gestacional, Pré-eclâmpsia com ou sem hipertensão crônica sobreposta e Hipertensão do avental branco. Neste trabalho trataremos da hipertensão gestacional (HG) - quadro hipertensivo que surge após a 20ª semana da gestação, sem sinal, sintoma ou alteração laboratorial - e da pré-eclâmpsia (PE) - condição hipertensiva com início a partir da 20ª semana de gestação, cursando com proteinúria ou outras disfunções orgânicas - bem como um dos desfechos mais graves da PE, a eclâmpsia, caracterizada pelo desenvolvimento de convulsões em paciente com quadro hipertensivo.
Objetivo: Identificar o perfil das gestantes com hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia atendidas em uma maternidade pública de Curitiba-PR.
Materiais e Métodos: Foram coletados dados de prontuários de gestantes atendidas na Maternidade do Complexo Hospital de Clínicas - UFPR entre 2015-2017, com CID-10 de internamento: O10, O13, O14, O15 e agrupadas em pré-eclâmpsia, eclâmpsia e hipertensão gestacional. Foi realizada análise descritiva de características sociodemográficas, físicas e obstétricas e calculadas as frequências absolutas e relativas dessas variáveis.
Resultados: Foram avaliados 310 prontuários evidenciando 116 casos de pré-eclâmpsia, 12 de eclâmpsia e 182 de hipertensão gestacional. Predominaram mulheres brancas (87%), com companheiro (68%), 9 a 11 anos de estudo (55%), na faixa etária de 20-35 anos (70%). Em 58% dos casos eram gestantes obesas e 96% delas realizaram pré-natal. Prevaleceram multigestas (74%) e as cesáreas representaram 83% dos nascimentos.
Conclusão: Este trabalho permitiu conhecer o número de gestantes acometidas por hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia atendidas no CHC-UFPR, bem como o perfil dessas gestantes. Os registros de eclâmpsia, complicação hipertensiva gestacional grave e, principalmente, evitável, indicam que as medidas preventivas e formas de tratamento necessitam ainda de ajustes. Os dados obtidos contribuem para a elaboração de novas medidas de organização do serviço e melhoria da assistência para o binômio materno-fetal.
Objetivo: Identificar o perfil das gestantes com hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia atendidas em uma maternidade pública de Curitiba-PR.
Materiais e Métodos: Foram coletados dados de prontuários de gestantes atendidas na Maternidade do Complexo Hospital de Clínicas - UFPR entre 2015-2017, com CID-10 de internamento: O10, O13, O14, O15 e agrupadas em pré-eclâmpsia, eclâmpsia e hipertensão gestacional. Foi realizada análise descritiva de características sociodemográficas, físicas e obstétricas e calculadas as frequências absolutas e relativas dessas variáveis.
Resultados: Foram avaliados 310 prontuários evidenciando 116 casos de pré-eclâmpsia, 12 de eclâmpsia e 182 de hipertensão gestacional. Predominaram mulheres brancas (87%), com companheiro (68%), 9 a 11 anos de estudo (55%), na faixa etária de 20-35 anos (70%). Em 58% dos casos eram gestantes obesas e 96% delas realizaram pré-natal. Prevaleceram multigestas (74%) e as cesáreas representaram 83% dos nascimentos.
Conclusão: Este trabalho permitiu conhecer o número de gestantes acometidas por hipertensão gestacional, pré-eclâmpsia e eclâmpsia atendidas no CHC-UFPR, bem como o perfil dessas gestantes. Os registros de eclâmpsia, complicação hipertensiva gestacional grave e, principalmente, evitável, indicam que as medidas preventivas e formas de tratamento necessitam ainda de ajustes. Os dados obtidos contribuem para a elaboração de novas medidas de organização do serviço e melhoria da assistência para o binômio materno-fetal.
Palavras-chave
Distúrbios hipertensivos; Eclâmpsia; Atenção pré-natal;