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INTRODUÇÃO: A crescente prevalência global de sobrepeso e obesidade, representa sérios riscos à saúde pública, incluindo diminuição da sobrevida. Está associada a vários distúrbios físicos, sociais e psicológicos, por exemplo, diabete Melito, hipertensão, doenças cardiovasculares, etc. Segundo a Organização mundial da saúde (OMS) quanto maior o nível de sobrepeso maiores são os riscos. Diante desta realidade, o “Programa de Atenção à Saúde e Valorização do Professor” (PMASP) que tem por objetivo orientar e promover ações de saúde aos servidores do magistério no município de Paranaguá-PR, em parceria o Programa de educação Tutorial (PET- Saúde) Interprofissionalidade da UFPR Litoral, buscou dados diagnósticos e estratégias de ações interprofissionais em saúde, a fim de prevenir agravos que permitam a melhoria do desempenho profissional do professor, aumento da autoestima e da autoconfiança. OBJETIVO: Analisar a prevalência de sobrepeso e obesidade de professoras de Paranaguá-PR. METODOLOGIA: Estudo com delineamento transversal, aprovado pelo comitê de ética, parecer 2.884.824. Foram avaliadas 99 professoras da rede municipal de ensino de Paranaguá-PR com média de idades 42 ± 9 anos (variação 19 a 60 anos). Foram coletados massa corporal (kg), estatura (m) e calculado o Índice de massa corporal (IMC) que é obtido pelo peso dividido pela estatura ao quadrado. Utilizamos a classificação de adultos pelo IMC da OMS que considera: i) Abaixo do peso IMC menor de 18,5 kg/m²; ii) Faixa normal, entre 18 e 24,9 kg/m² e iii) Sobrepeso acima de 25 kg/m². Na faixa de sobrepeso, é considerado a) Pré-obeso IMC 25 a 29,9 kg/m²; b) Obeso classe I de 30 a 34,9 kg/m²; c) Obeso classe II de 35 a 39,9 kg/m² e d) obeso classe III igual ou maior de 40 kg/m². Para análise estatística foi realizado um estudo descritivo e de frequências para determinação da prevalência no software SPSS 14.0. RESULTADOS: Em média as professoras apresentaram massa corporal de 73,7 ± 14,6 Kg (~ 42 a 116), estatura de 1,62 ± 0,1 m (~1,36 a 1,77) e IMC de 28,2 ± 5,4 kg/m² (~19 a 43,28). Segundo a classificação da OMS, houve uma prevalência de 71,7% das professoras em condição de sobrepeso, constituindo a seguinte distribuição: 27,3% das professoras na Faixa Normal; 37,4% Pré-Obesas; 25,3% Obesas classe I; 7,1% Obesas classe II; 3,0% Obesas classe III. CONCLUSÃO: Os dados deixam evidente a prevalência de sobrepeso e obesidade. Isto pode indicar a relevância da proposição e execução de políticas e programas com atenção ao combate a obesidade. Se tratando de professoras, um programa educacional sobre alimentação saudável, estilo de vida ativo, perigos da obesidade, poderiam representar um benefício maior ainda, pensando que pode ser um início do combate à obesidade infantil uma vez que estas estarão atuando com crianças. Futuros estudos podem ser conduzidos a fim de compreender melhor quais os fatores que contribuem ao sobrepeso nesta população estudada.

Docentes; Sobrepeso; Obesidade;