Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR

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SAÚDE MENTAL E PANDEMIA DE COVID-19: IMPACTO NA SAÚDE DOS ACADÊMICOS
IZABELLE CRISTINA BELO DOS ANJOS, ANA VITÓRIA MARIA OLIVEIRA DE PAULA, FRANCIELE MARIA DA SILVA ARAÚJO, MARIA ANDRIELY SANTANA DA SILVA, MARÍLIA JULIANE PEDROSA GURGEL, THAISE QUEIROZ DE MELO

Última alteração: 02-10-2020

Resumo


Resumo
Introdução: A saúde mental advém da possibilidade do indivíduo aproveitar suas capacidades cognitivas e relacionais, é capaz de lidar com as tensões cotidianas, trabalhar de forma produtiva e contribuir para ações em sociedade. Sendo assim, entende-se, que distúrbios psicológicos como depressão, ansiedade e alterações bruscas de humor são influenciados por diversas dimensões, inclusive a dimensão social. Deste modo, diante da pandemia de COVID-19 tem aumentado a preocupação com o bem-estar dos seres humanos, essa emergência de saúde pública gera medo e leva a inúmeras consequências psicológicas, alguns exemplos são: abuso de substâncias, dificuldade para dormir e estresse. Neste cenário onde os estudantes universitários sofrem uma interrupção na rotina acadêmica, muitas vezes com suspensão de projetos de pesquisa e estágios é perceptível os efeitos profundos na saúde mental e no bem-estar. Objetivo: Identificar questões relacionada a saúde mental e pandemia de covid-19, e seus impactos na saúde dos acadêmicos. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa de levantamento com cunho quantitativo baseada na análise e interpretação dos dados coletados, acerca do impacto da pandemia na saúde mental dos acadêmicos. A coleta aconteceu no mês de junho de 2020, e obteve um quantitativo de 149 universitários. Houve a aplicação de um formulário desenvolvido através do Aplicativo Google Forms, com 10 perguntas estruturadas, e enviado em rede social via link para os acadêmicos. Resultados: Quanto aos sinais e sintomas negativos de saúde mental nesta pandemia, 87,9% referiu mudanças de humor, onde um índice semelhante (84,6%) mostrou desgaste físico e psicológico, sendo 81,2% ansiedade e 75,8% estresse. Aspectos relacionados às aulas remotas podemos perceber que 81,9% teve desequilíbrio emocional frente a ausência de aulas presenciais, 32,2% aponta que as aulas remotas afetaram a saúde mental. Condições preveníeis adotadas foram 59,7% optou por hábitos saudáveis para ajudar a saúde mental, 94% teve contato virtual com amigos e parentes, 65,8% imagina ter necessidade de acompanhamento psicológico virtual. Ouras questões também foram destacadas como 85,9% se sente aliviado ao conversar com alguém e 77,2% já apresentou alguma condição psicológica antes da pandemia. Conclusões: Foi percebido os sinais de fragilidade emocional após a pandemia e que alguns optam de maneira independente realizar atividades prazerosas para o combate desse agravo.

Palavras-chave


Saúde mental; estudantes; fragilidades emocionais;