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AÇÃO EM SAÚDE MENTAL COM O PÚBLICO INFANTO-JUVENIL: CAMINHOS PARA ABORDAGEM DE TRANSTORNOS MENTAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: A adolescência consiste em um período de maturação do desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, assim como, de instabilidade emocional e de intensificação das mudanças físicas e mentais, devido a puberdade. O jovem, a partir disso, pode começar a apresentar fragilidades psicológica, sendo um fator associado a saúde mental que em alguns casos quando não tratado acarreta em doenças mentais graves. Desse modo, tais sofrimentos geram desequilíbrios psicológicos, interferindo em decisões pessoais e na compreensão pelo adolescente as exigências da família, escolas e universidades, principalmente, sem o acompanhamento por uma escuta qualificada, possibilitando o diagnóstico efetivo de possíveis frustrações e transtornos mentais (CHAVES; et al., 2018). Objetivo: Relatar a vivência de educação em saúde referente a saúde mental com uma amostra de adolescentes matriculados em uma escola, da rede pública de ensino, no município de Tucuruí-PA. Materiais e métodos: Trata-se de um relato de experiência de cunho qualitativo, exploratório e descritivo, de caráter crítico-reflexivo, realizado, por meio, de uma situação-problema constatada devido uma visita a uma instituição educacional, onde evidenciou-se a necessidade de uma intervenção em saúde psicológica com o projeto “Uma prosa de saúde mental”. Nesse sentido, o trabalho foi desenvolvido com fundamentação teórica e prática no método da problematização, pelas 05 etapas do Arco de Maguerez: revisão bibliográfica, elaboração do pré-projeto, criação de dinâmicas lúdicas e divulgação, implementação de rodas de conversa e acompanhamento. Resultados: Em relação aos principais resultados desta experiência, salienta-se que participaram da ação 50 alunos do 06° ano do ensino fundamental e 24 alunos do 01° ano do ensino médio, totalizando 74 participantes do centro de educação, sendo no total 40 do sexo feminino e 34 do masculino, entre a faixa etária de 13 a 17 anos de idade. Diante disso, a atividade integrou metodologias ativas pautadas em palestras e grupos terapêuticos com linguagem adaptada a cada grupo de interesse, a fim de estimular as competências cognitivas e afetivas dos discentes. Portanto, conseguindo observar a relevância de uma educação permanente no âmbito escolar voltada a diminuir possíveis desportismos e prevenir o bem-estar psíquico do público infanto-juvenil. Conclusão: Em suma, notou-se a carência de apoio em saúde mental aos alunos considerando o déficit na rede de atenção psicossocial, devido a inexistência de apoio governamental na região, para criação de um núcleo de assistência psicológico específico ao jovem. Logo, através, da estratégia educativa foi possível detectar possíveis sofrimentos psicológicos e prestar o auxílio adequado com o apoio da coordenação pedagógica.
Palavras-chave
Educação em saúde; Saúde mental; Adolescência;