Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, II Congresso de Saúde Coletiva da UFPR

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AÇÃO EM SAÚDE MENTAL COM O PÚBLICO INFANTO-JUVENIL: CAMINHOS PARA ABORDAGEM DE TRANSTORNOS MENTAIS NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
KAREN SILVA DE CASTRO, LAUANY SILVA DE MEDEIROS, MICHELE PINHEIRO FERREIRA, NAYARA FERNANDA ALVES MOREIRA, RENATA CAMPOS DE SOUSA BORGES, AMANDA OURÍQUES DE GOUVEIA

Última alteração: 02-10-2020

Resumo


Introdução: A adolescência consiste em um período de maturação do desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, assim como, de instabilidade emocional e de intensificação das mudanças físicas e mentais, devido a puberdade. O jovem, a partir disso, pode começar a apresentar fragilidades psicológica, sendo um fator associado a saúde mental que em alguns casos quando não tratado acarreta em doenças mentais graves. Desse modo, tais sofrimentos geram desequilíbrios psicológicos, interferindo em decisões pessoais e na compreensão pelo adolescente as exigências da família, escolas e universidades, principalmente, sem o acompanhamento por uma escuta qualificada, possibilitando o diagnóstico efetivo de possíveis frustrações e transtornos mentais (CHAVES; et al., 2018). Objetivo: Relatar a vivência de educação em saúde referente a saúde mental com uma amostra de adolescentes matriculados em uma escola, da rede pública de ensino, no município de Tucuruí-PA. Materiais e métodos: Trata-se de um relato de experiência de cunho qualitativo, exploratório e descritivo, de caráter crítico-reflexivo, realizado, por meio, de uma situação-problema constatada devido uma visita a uma instituição educacional, onde evidenciou-se a necessidade de uma intervenção em saúde psicológica com o projeto “Uma prosa de saúde mental”. Nesse sentido, o trabalho foi desenvolvido com fundamentação teórica e prática no método da problematização, pelas 05 etapas do Arco de Maguerez: revisão bibliográfica, elaboração do pré-projeto, criação de dinâmicas lúdicas e divulgação, implementação de rodas de conversa e acompanhamento. Resultados: Em relação aos principais resultados desta experiência, salienta-se que participaram da ação 50 alunos do 06° ano do ensino fundamental e 24 alunos do 01° ano do ensino médio, totalizando 74 participantes do centro de educação, sendo no total 40 do sexo feminino e 34 do masculino, entre a faixa etária de 13 a 17 anos de idade. Diante disso, a atividade integrou metodologias ativas pautadas em palestras e grupos terapêuticos com linguagem adaptada a cada grupo de interesse, a fim de estimular as competências cognitivas e afetivas dos discentes. Portanto, conseguindo observar a relevância de uma educação permanente no âmbito escolar voltada a diminuir possíveis desportismos e prevenir o bem-estar psíquico do público infanto-juvenil. Conclusão: Em suma, notou-se a carência de apoio em saúde mental aos alunos considerando o déficit na rede de atenção psicossocial, devido a inexistência de apoio governamental na região, para criação de um núcleo de assistência psicológico específico ao jovem. Logo, através, da estratégia educativa foi possível detectar possíveis sofrimentos psicológicos e prestar o auxílio adequado com o apoio da coordenação pedagógica.

Palavras-chave


Educação em saúde; Saúde mental; Adolescência;