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Introdução: o nascimento exige atenção adequada a saúde da gestante, que lhe possibilite além do acesso aos serviços de saúde em tempo, mas que também seja resolutivo, para reduzir os riscos de nascimentos complicados ou que levem ao óbito fetal precoce. Nesse contexto, conhecer o perfil de nascimentos de uma região oportuniza a gestores e trabalhadores da área de saúde, a promoção dessas condições para a gestante e seu recém-nascido. Objetivo: descrever o perfil epidemiológico dos nascimentos no estado do Paraná, em recorte temporal de 2008 a 2018. Metodologia: estudo com abordagem quantitativa, descritiva, de desenho transversal, na modalidade de pesquisa documental em base de dados do Ministério da Saúde, SINASC (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos). Resultados: no estado do Paraná, foram registrados 1704795 nascimentos no período analisado, desses, a maioria são meninos (51,1%), brancos (81,9%), com peso adequado ao nascer, com 2500g a 3999g, (87,3%) que não apresentam anomalias congênitas (99%), sendo a maioria dos nascimentos a termo, de 37 a 41 semanas e 6 dias, (88,4%), no entanto, observa-se um aumento de 57% dos nascimentos pré termo, menor que 37 semanas. 99% dos partos ocorreram em ambiente hospitalar, por parto cesáreo (60,5%), o qual apresentou aumento de 15,8% desde 2008. 69,8% das mães tem entre 20 e 34 anos, embora tenha sido notado um aumento de 49% das mães com 35 anos ou mais. Considerações finais: a partir desse levantamento foi possível perceber que não houve grandes variações quanto ao sexo, peso ao nascer, presença de anomalias congênitas e local do nascimento. No entanto, observa-se um aumento no quantitativo de partos pré termo, cesáreo e idade materna, podendo essas variáveis estarem associadas. Contudo, necessita-se de estudos analíticos para que seja possível conhecer as reais causas do parto prematuro e sua associação com a idade materna e realização de cesáreas.

nascimento; perfil epidemiológico; SINASC