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TECENDO REDES ÀS POLÍTICAS PÚBLICAS: ITINERÁRIOS TERAPÊUTICOS DE USUÁRIOS COM LESÕES BUCAIS NA 2ª REGIONAL DE SAÚDE DO PARANÁ
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: Anualmente são diagnosticados cerca de 6,4 milhões de casos de tumores malignos no mundo, sendo o câncer de boca responsável por 10% dos casos. O diagnóstico precoce e o acesso ao tratamento para o câncer são essenciais para um bom prognóstico. A compreensão sobre como as pessoas e os grupos sociais constroem seus itinerários terapêuticos é fundamental para orientar as novas práticas em saúde. No geral, as dimensões relativas aos contextos de vida dos usuários e suas histórias escapam aos serviços e aos profissionais de saúde, embora sejam elas que definem as possibilidades de oferta e acesso aos serviços de saúde. O câncer é uma doença de inegável importância nas representações individuais e sociais no Brasil. Os pacientes com câncer buscam possibilidades de cura e percorrem vários serviços de saúde construindo trajetórias terapêuticas com o intuito de suprir suas necessidades de saúde.
Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi analisar os itinerários terapêuticos de pessoas com lesões bucais em atendimento ambulatorial ou que já passaram pelo tratamento a partir de dados da atenção hospitalar na 2ª Regional de Saúde do Paraná.
Material e Métodos: Tendo como estratégia metodológica o itinerário terapêutico e por meio da utilização de diferentes técnicas na coleta de dados, buscou-se compreender, a partir da perspectiva de distintos atores sociais, como se organiza e funciona a atenção ao paciente com câncer de boca na 2ª Regional de Saúde do Paraná, tendo como eixo orientador da análise a integralidade do cuidado e o trabalho em rede na saúde. Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratório-descritiva utilizando a entrevista semiestruturada com usuários do Sistema Único de Saúde com lesões de boca para coleta de dados sobre o itinerário traçado pela busca por informações, por cuidado e por tratamento. Usuários em tratamento de câncer de boca na 2ª Regional de Saúde do Paraná foram entrevistados.
Resultados: Os usuários que fizeram parte do presente estudo tiveram o Centro de Especialidades Odontológicas, em sua maioria, pelo caminho. Bem como buscaram ajuda no misticismo, nas igrejas, no curandeirismo e em ervas medicinais. Uma parcela passou por Unidades Básicas de Saúde, outra se direcionou diretamente a hospitais. Em sua maioria, também, foram referenciados por cirurgiões-dentistas aos serviços especializados.
Considerações finais: Com base nestes discursos, averiguou-se que é preciso formular, monitorar e avaliar políticas públicas de saúde dentro deste contexto visando a melhoria do serviço ofertado, do cuidado e da atenção à saúde. Importante também refletir que os cirurgiões-dentistas que estão nas Unidades Básicas de Saúde precisam de treinamento e atenção ao atender usuários que podem apresentar lesões cancerizáveis ou duvidosas, o que leva a necessidade da educação permanente.
Objetivo: O objetivo geral deste trabalho foi analisar os itinerários terapêuticos de pessoas com lesões bucais em atendimento ambulatorial ou que já passaram pelo tratamento a partir de dados da atenção hospitalar na 2ª Regional de Saúde do Paraná.
Material e Métodos: Tendo como estratégia metodológica o itinerário terapêutico e por meio da utilização de diferentes técnicas na coleta de dados, buscou-se compreender, a partir da perspectiva de distintos atores sociais, como se organiza e funciona a atenção ao paciente com câncer de boca na 2ª Regional de Saúde do Paraná, tendo como eixo orientador da análise a integralidade do cuidado e o trabalho em rede na saúde. Esta é uma pesquisa de abordagem qualitativa, exploratório-descritiva utilizando a entrevista semiestruturada com usuários do Sistema Único de Saúde com lesões de boca para coleta de dados sobre o itinerário traçado pela busca por informações, por cuidado e por tratamento. Usuários em tratamento de câncer de boca na 2ª Regional de Saúde do Paraná foram entrevistados.
Resultados: Os usuários que fizeram parte do presente estudo tiveram o Centro de Especialidades Odontológicas, em sua maioria, pelo caminho. Bem como buscaram ajuda no misticismo, nas igrejas, no curandeirismo e em ervas medicinais. Uma parcela passou por Unidades Básicas de Saúde, outra se direcionou diretamente a hospitais. Em sua maioria, também, foram referenciados por cirurgiões-dentistas aos serviços especializados.
Considerações finais: Com base nestes discursos, averiguou-se que é preciso formular, monitorar e avaliar políticas públicas de saúde dentro deste contexto visando a melhoria do serviço ofertado, do cuidado e da atenção à saúde. Importante também refletir que os cirurgiões-dentistas que estão nas Unidades Básicas de Saúde precisam de treinamento e atenção ao atender usuários que podem apresentar lesões cancerizáveis ou duvidosas, o que leva a necessidade da educação permanente.
Palavras-chave
Câncer de Boca; Política Pública; Saúde Pública; Lesões Bucais