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E DOCE, PODE OU NÃO? UMA AÇÃO DE EXTENSÃO SOBRE PROMOÇÃO DE SAÚDE DA CRIANÇA
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução
A mudança dos hábitos alimentares, aliada ao crescente sedentarismo da população mundial, tem aumentado os índices de sobrepeso e obesidade, o que impacta diretamente no perfil epidemiológico global, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) relata haver cerca de 2,8 milhões de mortes anualmente em decorrência dessas doenças.
Nesse contexto, os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tiveram a ideia de realizar uma ação de promoção de saúde em uma escola da cidade.
Objetivos
Identificar os hábitos alimentares dos alunos, bem como o conhecimento prévio deles acerca da temática. Promover atividades lúdicas que difundissem informações e esclarecer a respeito da importância de padrões saudáveis de alimentação associados aos benefícios provenientes da adoção desses.
Material e método
O trabalho, realizado em Uberlândia, na EMEI Professor Horlandi Violatti, teve como público 80 alunos de 4 a 5 anos e ocorreu em dois dias. O início partiu de uma conversa com os alunos, onde foi questionado o conceito de alimentação saudável e as práticas alimentares dos mesmos. Em seguida, eles desenharam o prato e a fruta preferidos, a partir disso houve uma discussão a respeito do que é comida saudável e a sua importância para a saúde. Ao final, foi entregue a cada criança um prato descartável e figurinhas de alimentos, de forma que elas puderam simular a montagem da refeição preconizada no Guia Alimentar de 2014, composta em 50% de vegetais crus e cozidos, 12,5% de proteína animal, 12,5% de proteína vegetal e 25% de carboidratos.
No segundo dia, foram estabelecidas três estações de atividades em locais distintos. Na trilha da alimentação saudável, as crianças se movimentaram pelas casas ao responderem questões sobre práticas alimentares e os prejuízos ou benefícios vinculados a estas. A estação de produção da salada de fruta permitiu aos alunos terem contato com alimentos saudáveis e construírem uma boa opção de lanche. Já na estação do jogo de memória, as crianças puderam distinguir os alimentos saudáveis daqueles que não eram, reconhecendo quais estão presentes na própria alimentação e, em seguida, a partir de uma conversa com os universitários, aprenderam formas de modificar hábitos alimentares, inserindo alimentos benéficos ao organismo.
Resultado
Houve uma troca de informações sobre saúde entre os supervisores das atividades e os alunos, além do esclarecimento das dúvidas a respeito da qualidade nutricional dos alimentos e a identificação, pela própria criança, da sua realidade alimentar, o que gerou nelas um desejo de buscar um estilo de alimentação mais saudável.
Conclusões
Esses encontros mostraram como é importante investir na conscientização alimentar desde a infância, uma vez que nessa faixa etária ainda há mais abertura a mudanças no estilo de vida. Logo, ações como essa podem impactar significativamente no controle de doenças como a obesidade.
A mudança dos hábitos alimentares, aliada ao crescente sedentarismo da população mundial, tem aumentado os índices de sobrepeso e obesidade, o que impacta diretamente no perfil epidemiológico global, uma vez que a Organização Mundial da Saúde (OMS) relata haver cerca de 2,8 milhões de mortes anualmente em decorrência dessas doenças.
Nesse contexto, os alunos do curso de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) tiveram a ideia de realizar uma ação de promoção de saúde em uma escola da cidade.
Objetivos
Identificar os hábitos alimentares dos alunos, bem como o conhecimento prévio deles acerca da temática. Promover atividades lúdicas que difundissem informações e esclarecer a respeito da importância de padrões saudáveis de alimentação associados aos benefícios provenientes da adoção desses.
Material e método
O trabalho, realizado em Uberlândia, na EMEI Professor Horlandi Violatti, teve como público 80 alunos de 4 a 5 anos e ocorreu em dois dias. O início partiu de uma conversa com os alunos, onde foi questionado o conceito de alimentação saudável e as práticas alimentares dos mesmos. Em seguida, eles desenharam o prato e a fruta preferidos, a partir disso houve uma discussão a respeito do que é comida saudável e a sua importância para a saúde. Ao final, foi entregue a cada criança um prato descartável e figurinhas de alimentos, de forma que elas puderam simular a montagem da refeição preconizada no Guia Alimentar de 2014, composta em 50% de vegetais crus e cozidos, 12,5% de proteína animal, 12,5% de proteína vegetal e 25% de carboidratos.
No segundo dia, foram estabelecidas três estações de atividades em locais distintos. Na trilha da alimentação saudável, as crianças se movimentaram pelas casas ao responderem questões sobre práticas alimentares e os prejuízos ou benefícios vinculados a estas. A estação de produção da salada de fruta permitiu aos alunos terem contato com alimentos saudáveis e construírem uma boa opção de lanche. Já na estação do jogo de memória, as crianças puderam distinguir os alimentos saudáveis daqueles que não eram, reconhecendo quais estão presentes na própria alimentação e, em seguida, a partir de uma conversa com os universitários, aprenderam formas de modificar hábitos alimentares, inserindo alimentos benéficos ao organismo.
Resultado
Houve uma troca de informações sobre saúde entre os supervisores das atividades e os alunos, além do esclarecimento das dúvidas a respeito da qualidade nutricional dos alimentos e a identificação, pela própria criança, da sua realidade alimentar, o que gerou nelas um desejo de buscar um estilo de alimentação mais saudável.
Conclusões
Esses encontros mostraram como é importante investir na conscientização alimentar desde a infância, uma vez que nessa faixa etária ainda há mais abertura a mudanças no estilo de vida. Logo, ações como essa podem impactar significativamente no controle de doenças como a obesidade.
Palavras-chave
Obesidade Pediátrica; Educação em Saúde; Dieta Saudável;