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INCIDÊNCIA DE PARTOS CESÁREAS E PARTOS VAGINAIS NO ESTADO DO PARANÁ EM 2018 – UMA REVISÃO DE DADOS ESTATÍSTICOS.
DÉBORA PINTRO BUENO, DAIANE CAMPOI SANTOS

Última alteração: 02-10-2020

Resumo


INTRODUÇÃO: Sabe-se que no Brasil, em 2016, o Sistema Único de Saúde realizou 2.400.000 partos, destes, 55% foram cesáreas. Segundo especialistas, a cesárea deve ser cogitada pelo médico quando o bebê está inábil de nascer de parto vaginal, por posicionamento, descolamento da placenta, gestação gemelar, feto grande para a idade gestacional, entre outros fatores. Por outro lado, o parto vaginal é mais recomendado por seus benefícios, sendo eles: menor risco de infecção, favorecimento da produção de leite materno, involução uterina contraída mais rapidamente, entre outras condições. É extrema importância analisar as condições a que estão expostas as gestantes para recomendar o método mais eficaz para o nascimento do bebê. OBJETIVOS: Analisar o número de partos cesáreas e partos vaginais no ano de 2018 no estado do Paraná. MATERIAL E MÉTODOS: Utilizaram-se neste estudo, como fonte de dados, estimativas feitas pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), sobre o estado do Paraná, no ano de 2018. Para verificar os percentuais de cada variável exposta, utilizou-se o cálculo de porcentagem. RESULTADOS E DISCUSSÃO: De acordo com o DATASUS, em 2018, aproximadamente 38% dos nascidos vivos por ocorrência nasceram de parto vaginal, sendo o restante aproximadamente 62% partos cesáreas. Dados da mesma fonte indicam que 98% dos nascidos por cesáreas e 99% dos nascidos por partos vaginais não tiveram anomalias congênitas. Entretanto, 0,80% das cesáreas e 0,55% dos partos vaginais nasceram com anomalias. Quanto a raça/cor, os dados abrangem que a raça branca tem o maior número nos dois tipos de métodos, sendo 70% dos partos vaginais e 76% dos partos cesáreas. Já em menores números, aos que ocupam o último lugar do número de partos, sendo vaginais, amarelos, 0,36% dos casos, e cesáreas, indígenas, 0,19% dos casos. Com relação a idade da mãe, as mais jovens, entre 10 a 14 anos, ocupam 0,71% dos casos de partos vaginais e 0,33% dos casos de partos cesáreas. As mais frequentes são com idades entre 20 a 29 anos 53% dos partos vaginais e 46% dos partos cesáreas. A última análise foi feita com base na idade gestacional da mulher, onde, aproximadamente, 10% dos partos vaginais e 11% dos partos cesáreas ocorreram prematuramente, ou seja, antes das 36 semanas preconizadas pelo Ministério da Saúde. Entretanto, aproximadamente 88% dos partos vaginais e 87% dos partos cesáreas ocorreram entre as 37 e 41 semanas, sendo a idade gestacional adequada de acordo com o Órgão Governamental já citado. CONSIDERAÇÕES FINAIS: Constata-se que o parto cesárea é o método mais frequente, confirmado nas estatísticas, porém, o parto normal é o mais recomendado por especialistas por seus benefícios. Contudo, é de extrema importância, conscientizar a população e a comunidade médica da importância de expor as opções para a mulher gestante e suas reações adversas.

Palavras-chave


Parto cesárea; parto vaginal e nascimento