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AÇÕES EDUCATIVAS EM ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO: EFEITO NA INGESTÃO DIETÉTICA DE USUÁRIOS DE UMA ESTRATÉGIA SAÚDE DA FAMÍLIA
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: Durante as últimas décadas a população brasileira passou por importantes processos de transições sendo estas demográficas, epidemiológicas e nutricionais. Para que o atendimento na atenção básica seja eficiente, é fundamental que exista o vínculo entre profissionais e pacientes. O nutricionista é o profissional capacitado a reconhecer as necessidades da população, atuando na educação em saúde, fornecendo a conduta adequada considerando as condições socioeconômicas, culturais e familiares de cada indivíduo, sendo assim fundamental sua atuação na atenção básica e na Estratégia Saúde da Família (ESF).
Objetivo: Apresentar a criação de um grupo de educação em saúde investigando possíveis mudanças na ingestão dietética dos participantes.
Metodologia: Trata-se de um estudo de intervenção realizado por uma equipe de residência multiprofissional em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), do programa ESF na cidade de Guarapuava, Paraná. O grupo foi composto inicialmente por 34 indivíduos. A avaliação investigou dados socioeconômicos, antropométricos e hábitos de vida. Através do recordatório 24 horas, avaliou-se a ingestão alimentar atual. Ao término do grupo, foram reavaliados somente os participantes que tiveram presença em 7 encontros ou mais. O grupo ocorreu durante 12 semanas, com duração média de 1h30min, em cada encontro foi abordado um tema relacionado a alimentação e hábitos saudáveis. Os participantes foram avaliados no início e ao término do grupo de intervenção. Os dados foram organizados em planilhas e posteriormente procedeu-se a análise estatística descritiva e inferencial. O presente estudo foi aprovado no Comitê de Ética da Universidade Estadual do Centro-Oeste sob parecer número 2.762.313/2016.
Resultados: Ao término do grupo foram reavaliados 18 participantes, sendo 88,9% mulheres, com idade média de 55,4 anos. Após a participação no grupo, observou-se uma tendência estatística de aumento em calorias do valor energético total da dieta (p=0,07). Foi observado também um aumento do consumo de fibras e de cálcio (p<0,05). Importante ressaltar que quando estratificados os valores de macro e micronutrientes quanto à avaliação de consumo houve diferença entre o consumo de carboidrato, onde aumentaram os participantes com o consumo abaixo do recomendado (45-65%) (p<0,05). O presente estudo foi um exemplo de ação que pode ser incluída na rotina dos profissionais da atenção básica, fornecendo meios de promover o autocuidado e autonomia aos usuários.
Conclusão: A participação no grupo de educação em saúde possibilitou melhoria na ingestão alimentar, reforçando também a importância da presença do profissional nutricionista na atenção básica.
Objetivo: Apresentar a criação de um grupo de educação em saúde investigando possíveis mudanças na ingestão dietética dos participantes.
Metodologia: Trata-se de um estudo de intervenção realizado por uma equipe de residência multiprofissional em uma Unidade Básica de Saúde (UBS), do programa ESF na cidade de Guarapuava, Paraná. O grupo foi composto inicialmente por 34 indivíduos. A avaliação investigou dados socioeconômicos, antropométricos e hábitos de vida. Através do recordatório 24 horas, avaliou-se a ingestão alimentar atual. Ao término do grupo, foram reavaliados somente os participantes que tiveram presença em 7 encontros ou mais. O grupo ocorreu durante 12 semanas, com duração média de 1h30min, em cada encontro foi abordado um tema relacionado a alimentação e hábitos saudáveis. Os participantes foram avaliados no início e ao término do grupo de intervenção. Os dados foram organizados em planilhas e posteriormente procedeu-se a análise estatística descritiva e inferencial. O presente estudo foi aprovado no Comitê de Ética da Universidade Estadual do Centro-Oeste sob parecer número 2.762.313/2016.
Resultados: Ao término do grupo foram reavaliados 18 participantes, sendo 88,9% mulheres, com idade média de 55,4 anos. Após a participação no grupo, observou-se uma tendência estatística de aumento em calorias do valor energético total da dieta (p=0,07). Foi observado também um aumento do consumo de fibras e de cálcio (p<0,05). Importante ressaltar que quando estratificados os valores de macro e micronutrientes quanto à avaliação de consumo houve diferença entre o consumo de carboidrato, onde aumentaram os participantes com o consumo abaixo do recomendado (45-65%) (p<0,05). O presente estudo foi um exemplo de ação que pode ser incluída na rotina dos profissionais da atenção básica, fornecendo meios de promover o autocuidado e autonomia aos usuários.
Conclusão: A participação no grupo de educação em saúde possibilitou melhoria na ingestão alimentar, reforçando também a importância da presença do profissional nutricionista na atenção básica.
Palavras-chave
Dieta saudável; Estilo de Vida Saudável; Educação Alimentar e Nutricional;