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PROMOÇÃO DA SEGURANÇA DO PACIENTE NA ATENÇÃO PRIMARIA A SAÚDE: OS DESAFIOS DO ENFERMEIRO
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
INTRODUÇÃO: A Atenção Básica caracteriza-se por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção e a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, redução de danos e a manutenção da saúde (BRASIL, 2012). A mesma é reconhecida por ser a “porta de entrada” dos usuários do Sistema Único de Saúde. Portanto, como um filtro capaz de organizar e orientar o fluxo dos serviços nas redes de saúde, dos mais simples aos mais complexos. O papel do enfermeiro na ESF é garantir total apoio as famílias, tendo como suas principais atribuições, realizar o cuidado da saúde da população descrita. (BRASIL, 2017). No Brasil a segurança do paciente já faz parte de sua agenda política desde a mobilização do Ministério da Saúde junto com a Organização Mundial de Saúde com a publicação da portaria Nº 529 de 1 de abril de 2013, que institui o Programa Nacional da Segurança do Paciente, onde vem sendo um componente essencial para a qualidade do cuidado, que tem adquirido, em todo o mundo a importância para os pacientes e suas famílias, para os gestores e profissionais de saúde, no sentido de oferecer um atendimento de qualidade. No entanto, constatou-se o quão complexo é o processo de trabalho do enfermeiro na ESF (Estratégia de Saúde da Família). Este trabalho buscou descrever as ações do Enfermeiro na ESF e suas implicações na qualidade da assistência prestada na perspectiva de acadêmicos. OBJETIVO: Relatar as percepções de um acadêmico acerca dos desafios do enfermeiro para promover a segurança do paciente na Atenção Primaria à saúde. METODOLOGIA: Trata-se de um relato de experiência. A vivência foi realizada por acadêmicos de Enfermagem do 4º período no município de Massapê-CE, no período de Setembro a Novembro de 2016 nas vivências praticas das disciplinas de Semiologia e Semiotécnica I e Saúde Coletiva I, as atividades foram realizadas com supervisão do preceptor da instituição de ensino e junto com as ACS em visitas domiciliares. Foi acompanhado as atividades, incluindo os programas desenvolvidos por profissionais, assim como grupos de promoção a saúde. RESULTADOS: Notou-se que, no cenário do estudo, existem diferenças sociais e projetos importantes para promover a qualidade do atendimento e de vida da população, precisando haver comunicação e todo o envolvimento da equipe e pacientes. Foi observado a proatividade da população com grupos de conversa e promoção a saúde, havendo diferentes tipos de grupos com finalidades diferenciadas. CONCLUSÃO: Entendemos, que para que na Estratégia Saúde da Família, os princípios fundamentais, e seus propósitos não se tornem meramente utópicos e teóricos, se faz necessário, a implementação sistemática do SUS, pois disso depende o atendimento à incumbência dada a ESF de atender aos princípios e diretrizes da reorganização da saúde em bases assentadas no primeiro nível de atenção, porém para isto precisam ter condições reais de implementação
Palavras-chave
Enfermeiro; rotina; segurança do paciente;