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A INTERPROFISSIONALIDADE NO CAPS: RELATO DE ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM, FARMÁCIA E MEDICINA A PARTIR DA VIVÊNCIA NO PET
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde/Interprofissionalidade) proporciona o aprimoramento da formação de estudantes de graduação em saúde. Por meio de discussões e vivências em ambientes interprofissionais, visa produzir uma prática de saúde colaborativa e horizontal no cenário do SUS. As atividades são sustentadas pelo conceito da Educação Interprofissional (EIP): processo em que estudantes ou membros de duas ou mais profissões aprendem de forma interativa, com vistas a melhorar a qualidade do cuidado dos sujeitos por meio do conhecimento compartilhado. Entre 842 grupos PET pelo país, o PET-Saúde da Universidade Federal do Paraná conta com cinco subgrupos, entre eles o “Rede de Atenção”.
Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem, farmácia e medicina que atuam no PET-Saúde/Interprofissionalidade sobre a vivência no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e seu impacto na compreensão do trabalho interprofissional.
Materiais e métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência no grupo PET- Rede de Atenção. O grupo é composto por estudantes bolsistas e voluntários, profissionais de saúde que atuam como preceptores e professores dos respectivos cursos. O período de vivências no CAPS e em outros três serviços da rede (UPA, Laboratório Municipal de Curitiba e UBS), iniciado em abril de 2019, ocorreu em duplas interprofissionais e perdurou por quatro meses. Resultados: As vivências proporcionaram aos estudantes acompanhar acolhimento, grupos terapêuticos, reuniões de equipe, controle social por meio da assembléia de usuários em tratamento no CAPS, conhecer os usuários do serviço e fomentar discussões em mini-equipe para elaboração de estratégias de cuidado como Projeto Terapêutico Singular e articulação com os demais serviços da rede. Além disso, os estudantes compreenderam a importância do desenvolvimento de ações colaborativas baseadas nos saberes de cada profissão, para que, interprofissionalmente, possa se vislumbrar o cuidado integral do usuário no SUS. Para alguns estudantes, o PET-Saúde propiciou o primeiro e único contato com o CAPS durante a graduação, demonstrando potencial para romper com o modelo tradicional do ensino em saúde mental.
Conclusões: A experiência no CAPS pelo PET-Saúde se mostrou uma ferramenta potente para promover reflexões críticas acerca do trabalho interprofissional. A ideia de um diálogo contínuo entre as profissões foi abordada, primeiramente no CAPS E, posteriormente, a reflexão acerca da interprofissionalidade foi expandida para as demais área de atuação das equipes de saúde. Por fim, a vivência demonstrou potencial para modificar o ensino em saúde e contribuiu na formação de profissionais críticos-reflexivos e comprometidos com a valorização do trabalho interprofissional, além de oportunizar a quebra de paradigmas e estereótipos de outras profissões.
Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicos de enfermagem, farmácia e medicina que atuam no PET-Saúde/Interprofissionalidade sobre a vivência no Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) e seu impacto na compreensão do trabalho interprofissional.
Materiais e métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre a vivência no grupo PET- Rede de Atenção. O grupo é composto por estudantes bolsistas e voluntários, profissionais de saúde que atuam como preceptores e professores dos respectivos cursos. O período de vivências no CAPS e em outros três serviços da rede (UPA, Laboratório Municipal de Curitiba e UBS), iniciado em abril de 2019, ocorreu em duplas interprofissionais e perdurou por quatro meses. Resultados: As vivências proporcionaram aos estudantes acompanhar acolhimento, grupos terapêuticos, reuniões de equipe, controle social por meio da assembléia de usuários em tratamento no CAPS, conhecer os usuários do serviço e fomentar discussões em mini-equipe para elaboração de estratégias de cuidado como Projeto Terapêutico Singular e articulação com os demais serviços da rede. Além disso, os estudantes compreenderam a importância do desenvolvimento de ações colaborativas baseadas nos saberes de cada profissão, para que, interprofissionalmente, possa se vislumbrar o cuidado integral do usuário no SUS. Para alguns estudantes, o PET-Saúde propiciou o primeiro e único contato com o CAPS durante a graduação, demonstrando potencial para romper com o modelo tradicional do ensino em saúde mental.
Conclusões: A experiência no CAPS pelo PET-Saúde se mostrou uma ferramenta potente para promover reflexões críticas acerca do trabalho interprofissional. A ideia de um diálogo contínuo entre as profissões foi abordada, primeiramente no CAPS E, posteriormente, a reflexão acerca da interprofissionalidade foi expandida para as demais área de atuação das equipes de saúde. Por fim, a vivência demonstrou potencial para modificar o ensino em saúde e contribuiu na formação de profissionais críticos-reflexivos e comprometidos com a valorização do trabalho interprofissional, além de oportunizar a quebra de paradigmas e estereótipos de outras profissões.
Palavras-chave
Educação interprofissional; Saúde mental; Ensino superior;