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INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST): A EDUCAÇÃO EM SAÚDE COMO FERRAMENTA ESTRATÉGICA DO ENFERMEIRO PARA A PREVENÇÃO
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
Introdução: De acordo com o Ministério da Saúde, o número de pessoas portadoras de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) parece-nos irrelevante, contudo, se transformarmos essas estatísticas em números absolutos, torna-se clara a necessidade de uma intervenção para a prevenção de IST em indivíduos suscetíveis. Dessa forma, a educação em saúde transpõe as atividades de todos os profissionais de saúde e os estudos destacam que a ação educativa é um elemento essencialmente presente no processo de trabalho assistencial, particularmente no trabalho da enfermagem, dado que, a enfermagem possui características e condutas interligadas na realização de educação em saúde, pois é vista como uma estratégia que determina ações e reflexões que qualificam o cuidado e a assistência prestada à população, além de aumentar a autonomia das pessoas atendendo as suas necessidades. Objetivo: Discutir de que forma o enfermeiro utiliza a educação em saúde como meio estratégico na prevenção das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST). Material e método: Trata-se de uma pesquisa do tipo revisão Integrativa de literatura. Os dados foram coletados no período de maio a junho de 2020. A busca foi realizada nas bases de dados online: LILACS, SCIELO e MEDLINE. Utilizando de descritores conforme vocabulário DeCS, associando o operador “AND”: (Enfermagem) and (educação) and (saúde). Considerou-se como critério de inclusão: periódicos disponíveis na íntegra e gratuita. Critérios de exclusão: duplicidades nas bases de dados. Selecionando 08 artigos originais para análise do estudo, desse total nenhum foi excluído. Resultados: Para se tornar possível a promoção da saúde, é necessário o desenvolvimento de formas estratégicas como prática transformadora do conhecimento compartilhado, integralização de toda a equipe e da assistência humanizada. Essa é uma tarefa que depende de profissionais com habilidades e competências para orientar as pessoas, e é neste sentido que o enfermeiro deve atuar junto ao cliente. Nessa perspectiva, o enfermeiro torna-se essencial para melhorar as condições de saúde da população, pois faz parte de sua aptidão, já que estes conseguem capacitar, supervisionar, e integrar o autocuidado. Conclusão: Diante do exposto, o enfermeiro deve executar sua autonomia e formação ideal voltada para esse cenário e conduzir-se por uma mudança efetiva mostrando que o trabalho educativo realizado por ele deve despertar a consciência do autocuidado, e promover a compreensão quanto à necessidade de prevenção individual e coletiva.
Palavras-chave
Enfermagem; educação; saúde