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INTRODUÇÃO: De maneira geral, a pandemia promoveu o repensar da telemedicina como mecanismo para aprimorar o atendimento à população, especialmente, ao idoso, por serem vulneráveis na infecção do COVID-19 e apresentarem alto índice de mortalidade. OBJETIVO: Relatar o projeto desenvolvido através da telemedicina, com foco no atendimento ao idoso vulnerável. MATERIAIS E MÉTODOS: Na primeira etapa do projeto, os discentes foram divididos em duplas e tiveram orientação sobre o preenchimento da Caderneta de Saúde Pessoa Idosa do Ministério da Saúde e acesso a lista de nome e telefone de idosos. Na segunda etapa, utilizou-se a VES-13 para o reconhecimento da dependência funcional e/ou fragilidade, utilizando-se 4 itens: a) idade, b) Auto-percepção de saúde; c) Limitação física, d) Incapacidades. RESULTADOS: O senhor A.C.V, 76 anos, sexo masculino, brasileiro, alfabetizado, escolaridade de 8 anos ou mais, leucodermo, católico, aposentado, casado. Reside em Goiânia, Goiás. Mora com cônjuge, filha e neto. Tem fácil acesso aos serviços de farmácia, padaria, supermercado e transporte. Não trabalha e não recebe Bolsa Família. Toma 08 medicamentos diários. Ele não fuma e nem faz uso de álcool e não pratica atividade física. Apresenta polifarmácia. Baseando-se em tais informações, realizou-se o levantamento dos pontos chaves. Ainda utilizando a Caderneta do Idoso, as alunas aplicaram questionários, testes e escalas. Toda a aplicação ocorreu de modo virtual e as respostas foram dadas pelo idoso com auxílio da cuidadora. Para analisar e interpretar os resultados obtidos, criou-se uma lista de problemas identificados, com posterior teorização a partir de artigos científicos. A devolutiva para a cuidadora, família e para o idoso deu-se via e-mail, ligação telefônica e Whatsapp. As alunas elaboraram materiais educativos para orientação e sensibilização do idoso, cuidadora e família, acerca do risco de quedas (produziu-se um flyer informativo, com dicas extremamente válidas e um QR Code contendo a caderneta do idoso, para leitura e maiores informações), declínio cognitivo (elaborou-se um livreto virtual, com atividades - caça-palavras, caça-objetos, contas matemáticas, caligrafia, pintura e atividades de associação, incluindo imagens da família do idoso, representação familiar e nome de cada um para estimular a atenção, memória, coordenação motora da percepção, linguagem, raciocínio e cognição) e polifarmácia (estruturou-se um cartaz, com letras grandes, legíveis e bem colorido, com a finalidade de orientar e auxiliar na organização dos fármacos em uso, contendo: nome, horário, dose e algumas orientações sobre administração). CONCLUSÃO: O feedback recebido pela família foi aprazível, dando sensação de dever cumprido pela dupla. A impressão dos materiais foi encaminhada para a cuidadora do Senhor A.C.V e, conforme feedback da família, estão utilizando o material educativo enviado.

Telemedicina; Prevenção Primária; Idoso Fragilizado; Infecções por Coronavirus;