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PREVALÊNCIA DE CÂNCER EM MULHERES SUL AMERICANAS: O IMPACTO DAS MUDANÇAS SOCIODEMOGRÁFICAS ADVINDAS DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA SAÚDE
Última alteração: 02-10-2020
Resumo
INTRODUÇÃO: O aumento de casos de Câncer a nível global torna essa patologia um problema de saúde pública, tendo os países subdesenvolvidos, números mais significativos, visto que fatores ambientais decorrente do processo de industrialização como agentes físicos, químicos e biológicos conjuntamente aos fatores relacionados às disparidades sociais agravam a prevalência da patologia.
OBJETIVO: Levantar dados sobre a prevalência dos principais tipos de cânceres na população feminina Sul-americana dos anos de 2013 à 2018 e relacionar a mudanças sociodemográficas.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, no qual utilizou-se dados da Global Câncer Observatory (GLOBOCAN 2020), desse modo, não houve a necessidade de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Analisou-se os dados correlacionados entre os tipos de cânceres mais prevalentes em mulheres na América do Sul, acima de 15 anos, notificados do ano de 2013 a 2018. Sendo utilizado análise descritiva básica e organizados em planilha no Excel 2016.
RESULTADOS: Foram analisados 980.575 notificações na América do Sul do período analisado do sexo feminino e com incidência total de 363.930. Apresentando como o mais prevalente o câncer de mama com 475.696 casos (49%) com maior incidência 41%, seguido pelo colo de útero, 113.262 (12%); tireoide, 107.532 (11%); cólon, 76.059 (8%); corpo do útero 58.447 (6%); ovário, 41.253 (4%); reto, 41.003 (4%); pulmão 30.479 (3%) e pâncreas, 8.415 (1%).
DISCUSSÃO: O câncer de mama é a subtipo de câncer predominante em mulheres sul-americanas. Tal índice tem relação direta com fatores socioambientais e com exposição a agrotóxicos. Com o avanço da industrialização na América do Sul, pode-se observar mudanças de hábitos alimentares, os quais contém maior porcentagem de hormônios estrogênicos relacionados com a prevalências de neoplasias, principalmente, as hormônio dependentes como de mama (49%), tireoide (12%), corpo uterino (6%) e ovários (4%). Além disso, ocorreram mudanças sociais que acarretaram alterações no planejamento familiar sul-americano e, dessa forma, foi incorporado uso de contraceptivos orais hormonais (ACO), este que em estudos, dobrou o risco de Câncer de Mama, quando usado antes de uma gestação a termo e apresentou 5 vezes mais chances após a gestação. Outra mudança decorrente da urbanização é a redução do número de filhos por casal, tornando-se um indicador negativo, já que número elevado de gestações é fator protetor para neoplasia mamária, a mais prevalente, tendo para cada gestação a idade de diagnóstico aumentada em 1,44 anos.
CONCLUSÃO:Dessa forma, pode-se observar o maior número de tumores hormônio dependentes entre as mulheres sul americanas tendo o câncer de mama como o líder de prevalência podendo estar atrelado a mudanças alimentares e principalmente sociodemográficas decorrentes do processo de industrialização.
OBJETIVO: Levantar dados sobre a prevalência dos principais tipos de cânceres na população feminina Sul-americana dos anos de 2013 à 2018 e relacionar a mudanças sociodemográficas.
METODOLOGIA: Trata-se de um estudo exploratório, descritivo com abordagem quantitativa, no qual utilizou-se dados da Global Câncer Observatory (GLOBOCAN 2020), desse modo, não houve a necessidade de aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa (CEP). Analisou-se os dados correlacionados entre os tipos de cânceres mais prevalentes em mulheres na América do Sul, acima de 15 anos, notificados do ano de 2013 a 2018. Sendo utilizado análise descritiva básica e organizados em planilha no Excel 2016.
RESULTADOS: Foram analisados 980.575 notificações na América do Sul do período analisado do sexo feminino e com incidência total de 363.930. Apresentando como o mais prevalente o câncer de mama com 475.696 casos (49%) com maior incidência 41%, seguido pelo colo de útero, 113.262 (12%); tireoide, 107.532 (11%); cólon, 76.059 (8%); corpo do útero 58.447 (6%); ovário, 41.253 (4%); reto, 41.003 (4%); pulmão 30.479 (3%) e pâncreas, 8.415 (1%).
DISCUSSÃO: O câncer de mama é a subtipo de câncer predominante em mulheres sul-americanas. Tal índice tem relação direta com fatores socioambientais e com exposição a agrotóxicos. Com o avanço da industrialização na América do Sul, pode-se observar mudanças de hábitos alimentares, os quais contém maior porcentagem de hormônios estrogênicos relacionados com a prevalências de neoplasias, principalmente, as hormônio dependentes como de mama (49%), tireoide (12%), corpo uterino (6%) e ovários (4%). Além disso, ocorreram mudanças sociais que acarretaram alterações no planejamento familiar sul-americano e, dessa forma, foi incorporado uso de contraceptivos orais hormonais (ACO), este que em estudos, dobrou o risco de Câncer de Mama, quando usado antes de uma gestação a termo e apresentou 5 vezes mais chances após a gestação. Outra mudança decorrente da urbanização é a redução do número de filhos por casal, tornando-se um indicador negativo, já que número elevado de gestações é fator protetor para neoplasia mamária, a mais prevalente, tendo para cada gestação a idade de diagnóstico aumentada em 1,44 anos.
CONCLUSÃO:Dessa forma, pode-se observar o maior número de tumores hormônio dependentes entre as mulheres sul americanas tendo o câncer de mama como o líder de prevalência podendo estar atrelado a mudanças alimentares e principalmente sociodemográficas decorrentes do processo de industrialização.
Palavras-chave
Câncer; epidemiologia; desenvolvimento industrial;