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OS LIMITES DA ABORDAGEM ESTRATÉGICO-RELACIONAL NA ANÁLISE DE POLÍTICA PÚBLICAS
Última alteração: 14-11-2018
Resumo
A abordagem estratégico-relacional de Bob Jessop faz parte de uma agenda de
pesquisa que considera o Estado como uma relação social e como gerador, locus e
produto da estratégia. Para Jessop, a formação do Estado capitalista apresenta um
padrão espaço-temporal de “seletividade estratégica” inscrito estruturalmente,
resultado de antigas lutas e condicionador de futuras lutas. Este artigo visa
compreender tal interpretação e sua relação com o modelo ASID (agência, estrutura,
instituição e discurso), como quadro de referencia e ferramenta de pesquisa sobre
políticas públicas, discutindo sua dimensão teórica e as possibilidades e limitações de
sua aplicação. Primeiramente, iremos realizar uma breve recapitulação do trabalho de
Bob Jessop ao longo da formulação teórica da abordagem estratégico relacional. Em
seguida, analisaremos a abrangência desta agenda de pesquisa no que concerne sua
fundamentação teórica e seus pressupostos epistemológicos e metodológicos. Por fim,
propomos uma discussão sobre as possibilidades e limites da abordagem estratégico
relacional e do modelo ASID como quadro de referencia para a pesquisa em políticas
públicas. Pretendemos contribuir com a compreensão dos limites e potencialidades da
articulação entre categorias de análise do modelo ASID, discutindo aspectos
metodológicos e epistemológicos que as aproximam ou distanciam da abordagem
estratégico-relacional, esta assentada na crítica à economia política e na compreensão
do Estado como relação social.
pesquisa que considera o Estado como uma relação social e como gerador, locus e
produto da estratégia. Para Jessop, a formação do Estado capitalista apresenta um
padrão espaço-temporal de “seletividade estratégica” inscrito estruturalmente,
resultado de antigas lutas e condicionador de futuras lutas. Este artigo visa
compreender tal interpretação e sua relação com o modelo ASID (agência, estrutura,
instituição e discurso), como quadro de referencia e ferramenta de pesquisa sobre
políticas públicas, discutindo sua dimensão teórica e as possibilidades e limitações de
sua aplicação. Primeiramente, iremos realizar uma breve recapitulação do trabalho de
Bob Jessop ao longo da formulação teórica da abordagem estratégico relacional. Em
seguida, analisaremos a abrangência desta agenda de pesquisa no que concerne sua
fundamentação teórica e seus pressupostos epistemológicos e metodológicos. Por fim,
propomos uma discussão sobre as possibilidades e limites da abordagem estratégico
relacional e do modelo ASID como quadro de referencia para a pesquisa em políticas
públicas. Pretendemos contribuir com a compreensão dos limites e potencialidades da
articulação entre categorias de análise do modelo ASID, discutindo aspectos
metodológicos e epistemológicos que as aproximam ou distanciam da abordagem
estratégico-relacional, esta assentada na crítica à economia política e na compreensão
do Estado como relação social.
Palavras-chave
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