O presente artigo é fruto de reflexões acerca do estudo da democracia, (neo)fascismo e autoritarismo no mundo, em especial no Brasil no pós-2013. Para o desenvolvimento do texto, utiliza-se de teóricos da área das Ciências Humanas, para compreendermos as ideias de democracia liberal e o ultra-liberalismo, e as características e princípios de um fascismo atualizado que se pode estar em reprodução no Brasil atual. O sociólogo Boaventura de Sousa Santos vai caracterizar a história democrática do Brasil com fluxos e refluxos, com uma democracia meramente formal, eleitoral e representativa, que tende a reafirmar o poder e os interesses do privilegiados e hegemônicos, burocratizando a participação popular e interesses de classes e grupos subalternos. A partir dessas premissas, seguimos analisando o nosso Estado democrático, em especial, nos três anos e oito meses primeiros do governo Bolsonaro. Utiliza-se do método qualitativo em um levantamento bibliográfico, onde baseia-se as interpretações e construções teóricas acerca dos conceitos aqui desenvolvidos.

Palavras-chave: Autoritarismo; Jair Bolsonaro; Democracia; Brasil.