A pesquisa mapeia o uso de ferramentas de campanha on-line nas 26 capitais brasileiras em 2020. A partir de um levantamento da presença ou ausência dos(as) prefeituráveis em plataformas on-line (Facebook, Instagram, Twitter, Youtube, Tiktok e sites), o estudo discute a atuação dos candidatos(as) no ambiente virtual. A pergunta que guia o estudo é: como se dá a distribuição dos candidatos a prefeito(a) nas capitais brasileiras no uso de ferramentas on-line? Os prefeituráveis são divididos em quatro grupos: candidato(a) a sucessor(a), candidato com mandato, sem mandato e incumbente - além dos eleitos(as). A análise leva em conta variáveis o tipo de candidato(a) e a região do país. A partir dos dados coletados, os(as) prefeituráveis são classificados entre aqueles(as) com baixa presença on-line, média presença ou alta presença no ambiente digital. A pesquisa é baseada em um banco com dados com informações coletadas durante o período de campanha. A hipótese é de que prefeituráveis com mandato ou incumbentes são aqueles com maior presença on-line. Os resultados confirmam, em parte, a hipótese inicial. Os resultados possibilitam discussões a partir de outras variáveis, como partido e também cidade e região. O artigo oferece um panorama do uso de mecanismos on-line em nível nacional e aponta para uma importância crescente na presença dos prefeituráveis no ambiente virtual. A limitação do trabalho está no fato dos dados tratarem apenas da presença ou ausência nas plataformas e não nos conteúdos.

Palavras-chave: campanha on-line; redes sociais; eleição municipal; redes sociais on-line.

DOI: 10.5380/2dcp2021.artcomp01p13-22