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A AGENDA FIESP NO GOVERNO DILMA E A DEMANDA POR MAIS ESPAÇOS DE INTERAÇÕES INSTITUCIONALIZADAS
Robson Perez de Oliveira Junior

Última alteração: 15-10-2020

Resumo


Na primeira gestão de Dilma Rousseff (2011-2014) ocorreu uma aproximação política do governo junto a Fiesp (Federação das Indústrias do estado de São Paulo). Em maio de 2011, a federação paulista apresentou uma agenda (Brasil do diálogo, da produção e do emprego) com diversas demandas ao governo. Muitas delas, segundo alguns analistas, amplamente postas em prática - como a bilionária política de desonerações fiscais no setor produtivo. Este artigo busca verificar se no conjunto dessas demandas havia propostas para a ampliação ou criação de espaços de interações institucionalizadas e a promoção da inserção dos industriais nos processos de produção de políticas públicas. Para realizar a análise do conteúdo desta agenda, utilizamos a dimensão analítica denominada “capacidade estatal político-relacional”, criada por Pires e Gomide (2016). Como resultado dessa análise, verificou-se que a Fiesp, como ator da sociedade civil, demanda propostas que suscita o Estado a mobilizar recursos com vistas a criar capacidades estatais que promovam a interação política entre administração pública e os industriais.

Palavras-Chave: Fiesp; Capacidade estatal; Dilma Rousseff; Política pública.

DOI: 10.5380/SDCP1.2020.gt3_art28

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