Biblioteca Digital de Eventos Científicos da UFPR, I Simpósio do Programa de Pós-Graduação em Engenharia de Recursos Hídricos e Ambiental

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ANÁLISE E NOVA FUNÇÃO PARA O MODELO NWS BREACH – BARRAGENS ZONADAS
Felipe Pereira Diniz, André Luiz Tonso Fabiani

Última alteração: 04-09-2018

Resumo


Realizam-se diversos estudos para melhor representar o rompimento de barragens, em especial barragens de terra e enrocamento em que a ruptura ocorre progressivamente durante um longo período de tempo. A maioria dos modelos existentes para esses casos se aplicam a barragens homogêneas ou com núcleo de argila e simulam apenas galgamento. O modelo BREACH do National Weather Service, EUA, tornou-se popular por simular tanto galgamento quanto piping e ser de uso livre, além de código aberto. Assim, estudou-se o modelo para compreender como ele simula a ruptura de uma barragem com núcleo e constatou-se que se ponderam as propriedades dos materiais com base em relações geométricas obtidas a cada passo de tempo, homogeneizando toda a barragem. Assim, implementou-se uma rotina semelhante para simular barragens zonadas, com um núcleo (zona) não central à barragem a exemplo de uma ensecadeira, e avaliou-se a sensibilidade da rotina alterando o D50, D90/D30, porosidade e altura da zona enquanto analisava-se o impacto sobre a vazão de pico, tempo de pico e dimensões da brecha. Para o caso da barragem de Teton, EUA, utilizou-se uma zona com D50 de 25 mm e com altura de 60% a da própria barragem, sem variação das demais propriedades do material. Com isso, a vazão de pico reduziu-se em 20% e o tempo de pico aumentou em 76%. Os resultados mostraram que é possível ampliar a aplicabilidade do modelo, e uma zona mais resistente à erosão torna menos severo o processo de ruptura da barragem.


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